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Jovem é encontrado morto após perseguição em redes sociais por ser gay

O rapaz de 19 anos denunciou ofensas homofóbicas e escreveu que um dos agressores insistia que ele desistisse “de tudo”

atualizado

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Reprodução/RDNews
Jovem é perseguido por ser gay
1 de 1 Jovem é perseguido por ser gay - Foto: Reprodução/RDNews

Um jovem de 19 anos teria cometido suicídio após sofrer perseguição nas redes sociais por ser gay. Ele foi encontrado morto por uma criança no final da manhã desta quinta-feira (12/8), em sua casa, em Cuiabá, capital do Mato Grosso.

Segundo o RDNews, a criança buscou ajuda e o Samu chegou a ser acionado, mas ele já estava sem vida. A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi ao local para liberar o corpo.

A família da vítima contou que ele sofria de depressão e que, há oito meses, tentou tirar a própria vida. Pelas redes sociais, o rapaz era perseguido com ofensas homofóbicas. Os agressores também enviavam mensagens incentivando que o jovem cometesse suicídio.

“Não está sendo fácil para ninguém, mesmo assim tentamos continuar vivendo passando por todos os problemas. Este garoto há dias vem me xingando virtualmente, fazendo críticas e me incentivando a desistir de tudo”, disse a vítima em um post nas redes sociais.

Busque ajuda

O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.

 

Arte/Metrópoles
Disque 188

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

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