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Jairinho e Monique têm segundo habeas corpus negado pela Justiça

Casal está preso desde o último dia 8 por suspeita de participação na morte do menino Henry Borel Medeiros, 4 anos

atualizado

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1 de 1 prisao jairinho e mãe do henry Monique Medeiros durante prisão 1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro – O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, negou o segundo pedido de liberdade feito a favor do vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida.

No pedido, o advogado Vinicius de Castro, que não representa Jairinho e a mãe de Henry Borel Medeiros no processo, pede o trancamento da ação penal contra o casal, assim como a revogação da prisão temporária de ambos.

O casal está preso desde o dia 8 de abril por suspeita de participação na morte do menino Henry, de 4 anos.

O primeiro habeas corpus negado foi no último dia 12, quatro dias após a prisão do vereador e da professora, solicitado pelo então advogado do casal, André França Barreto.

Na decisão, o magistrado destacou que a Lei nº 7.960/89, no artigo primeiro, estabelece que a prisão temporária é cabível “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial”.

Os advogados André Barreto, Vinicius Grillo, Natália Espírito Santo e Pedro Pereira, que defendiam Jairinho até o último dia 14, pediram para sair do caso.

Também no último dia 12, Monique Medeiros mudou a estratégia de defesa e contratou o criminalista Thiago Minagé, um dos defensores do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, junto com Hugo Novais e Thaise Assad.

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Entenda o caso Henry

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai, Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normalmente.

Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe e Jairinho.

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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