Um grupo de 47 refugiados ucranianos chegou ao Brasil na manhã deste sábado (26/3). Os fugitivos do conflito diplomático vieram da Polônia, com auxílio da embaixada do Brasil em Varsóvia.
“Em menos de 24 horas, a embaixada emitiu documentos de viagem e notas dirigidas às autoridades migratórias, sanitárias e aeroportuárias polonesas. O grupo contou com apoio também do Consulado-Geral em Frankfurt, onde foi realizada uma conexão de voo”, informou uma nota veiculada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-RússiaStringer/Anadolu Agency via Getty Images

Bombeiros respondem a um incêndio após ataques russos atingirem assentamentos civis em Kiev, Ucrânia, em 23 de março de 20223Alejandro Martinez/Agência Anadolu via Getty Images

Civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-Rússia

Yulia, que fugiu da cidade de Okhtyrka, disse que não tem certeza para onde está indo e, como outros, está tentando encontrar um refúgio seguro longe dos militares russosJoe Raedle/Getty Images

Civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de MariupolStringer/Agência Anadolu via Getty Images

Um veículo militar danificado é visto enquanto civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de MariupolStringer/Anadolu Agency via Getty Images
Graças à portaria interministerial publicada no início do mês março, ucranianos podem ter visto temporário e autorização de residência em virtude da guerra com a Rússia, iniciada em 24 de fevereiro deste ano.
Nacionais ucranianos afetados ou deslocados pela situação de conflito no país e que tenham chegado ao território nacional sem visto poderão solicitar a autorização de residência junto às delegacias de Polícia Federal, segundo a pasta.
Segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), quase um quarto da população ucraniana está deslocada. Mais de 10 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir e mais de 6,5 milhões estão deslocadas dentro da Ucrânia.
Estima-se, segundo o órgão da Organização das Nações Unidas, que cerca de 13 milhões de pessoas estejam presas em áreas afetadas ou impedidas de sair devido ao aumento dos riscos de segurança, destruição de pontes e estradas, bem como a falta de recursos ou informações sobre onde encontrar segurança e alojamento.