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Israel: Gleisi sai em defesa de Lula e chama Netanyahu de fascista

Primeiro-ministro israelense disse que Lula cruzou “linha vermelha” ao comparar as mortes de palestinos em Gaza ao Holocausto

atualizado

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Ricardo Stuckert
O presidente Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann
1 de 1 O presidente Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann - Foto: Ricardo Stuckert

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (19/2), em meio à repercussão da fala do chefe do Executivo, que comparou as mortes de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou as falas do petista e o classificou como “persona non grata” em Israel enquanto não houver desculpas.

Para Gleisi, a resposta de Netanyahu confirma a “truculência do chefe de um governo de extrema-direita”. “Ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele”, afirmou a parlamentar, numa referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Netanyahu devia se preocupar com a rejeição que desperta no mundo e em seu próprio país, antes de tentar repreender quem denuncia sua política de extermínio do povo palestino. Ele não tem autoridade moral nem política para apontar o dedo para ninguém”, finalizou a presidente do PT.

Discurso de Lula

A declaração de Lula foi feita nesse domingo (18/2), em coletiva de imprensa ao encerrar o giro pela África, um dia após se reunir com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina.

Questionado sobre a suspensão recente de ajuda humanitária aos palestinos, chamou o que classificou de “mundo rico” de “essa gente” e rebateu: “Qual é o tamanho da consciência política dessa gente e qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio?”.

Segundo ele, não é uma guerra entre soldados e soldados, mas “uma guerra de um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”. “Se teve algum erro nessa instituição que recolhe dinheiro, puna-se quem errou, mas não suspenda a ajuda humanitária para o povo que está há tantas décadas tentando construir o seu Estado”.

E completou: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

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