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Vídeo: imagens aéreas mostram avanço do afundamento do solo em Maceió

Atualização mais recente da Defesa Civil de Alagoas informa que o deslocamento do solo na mina nº 18 reduziu para 0,25 cm por hora em Maceió

atualizado

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Defesa Civil Alagoas
Imagem colorida da Lagoa Mundaú, Maceió (AL) - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da Lagoa Mundaú, Maceió (AL) - Metrópoles - Foto: Defesa Civil Alagoas

Imagens aéreas divulgadas pela Defesa Civil de Alagoas mostram o avanço do risco iminente de afundamento no solo em parte da cidade de Maceió, devido à exploração de sal-gema da petroquímica Braskem.

Atualização mais recente da Defesa Civil informa que o deslocamento do solo na mina nº 18 reduziu para 0,25 cm por hora, o que totaliza um movimento de 6 cm nas últimas 24 horas. O afundamento na mina é de 1,77 metro.

Mesmo com a desaceleração, o órgão reforça que a região permanece em alerta máximo, “devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18”. A Defesa Civil recomenda que a população não transite na área desocupada até nova atualização.

Confira as imagens aéreas de Maceió:

Em imagem capturada na sexta-feira (1º/12), é possível notar que a água da Lagoa Mundaú avança, aos poucos, sobre o solo. Já a foto divulgada no domingo constata que o alagamento avançou ainda mais, o que indica o aumento do afundamento do solo de um dia para o outro.

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Algumas famílias foram realocadas; outras vivem perto das minas e ainda aguardam uma definição sobre sua situação. Em ambos os casos, há reclamações relacionadas à lentidão do poder público em oferecer soluções para o drama que já obrigou mais de 50 mil pessoas a se mudar, deixando bairros fantasmas para trás.

Veja mais registros do drone:

Saiba o que aconteceu nos últimos dias:

  • Na noite da quarta-feira (29/11), a Defesa Civil de Maceió emitiu a primeira nota informando o registro de tremores de terra em uma das regiões isoladas, no bairro do Mutange, e intensificou o monitoramento em todo o local.
  • Os sismos se intensificaram na quinta-feira (30/11), e a Defesa Civil municipal comunicou o risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas, mais especificamente a de nº 18, que fica próximo ao antigo campo do CSA, no Mutange.
  • O prefeito de Maceió, JHC (PL-AL), decretou situação de emergência por 180 dias na capital e criou um gabinete de crise para coordenar as ações na área de risco.
  • A Justiça Federal determinou a retirada compulsória de 23 famílias que ainda estavam na área definida para realocação urgente, com maior nível de criticidade.
  • Na sexta-feira (1º/12), a Defesa Civil de Maceió atualizou o Mapa de Linhas de Ações Prioritárias e aumentou as áreas de monitoramento e de maior criticidade.
  • Nova decisão da Justiça Federal determinou a inclusão de área do Bom Parto no programa de compensação e realocação da Braskem, tomando como base a atualização do Mapa da Defesa Civil.
  • A Defesa Civil municipal recomendou que moradores de áreas de menor criticidade, mas que estão dentro do mapa de monitoramento, saiam de suas casas e se abriguem em escolas da prefeitura, como forma de precaução.
  • Na noite da sexta-feira (1º/12), foi registrada uma diminuição na velocidade de afundamento da mina 18, sob risco de colapso.
  • No sábado (2/12) e domingo (3/12), a situação de afundamento da mina apresentou certa estabilidade, considerando a diminuição da velocidade no deslocamento vertical, mas os órgãos permanecem sob alerta máximo para o risco de colapso.

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