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Governo federal vê estabilização de mina em Maceió e redução do risco

Risco de desabamento em Maceió segue existindo, diz Ministério de Minas e Energia, mas ele pode ser mais localizado e menos grave

atualizado

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Orlando Costa/Especial Mestrópoles
Imagem colorida da região que pode desmoronar em Maceió - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da região que pode desmoronar em Maceió - metrópoles - Foto: Orlando Costa/Especial Mestrópoles

Maceió e Brasília – Um relatório divulgado neste domingo (3/12) pelo Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que há uma redução da probabilidade de deslocamento de terra em larga escala na mina nº 18 da Braskem, no bairro do Mutange, em Maceió.

Segundo o documento, a expectativa dos especialistas do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) é que, se houver desmoronamento, “ocorrerá de forma localizada e não generalizada. Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa [Mundaú]. Entende-se haver baixo risco de contaminação da lagoa”.

“Observa-se estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala” diz o relatório.

O relatório mencionado traz as informações que foram discutidas durante reunião da Sala de Situação, realizada no sábado (2/12), que foi instaurada pelo ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, para gerenciar as ações relacionadas às instabilidades geológicas em Maceió.

“Nas últimas 24 horas, houve redução da velocidade de deslocamento, de 50cm nos dias 29 e 30/11/23 para cerca de 15 centímetros por dia, hoje 02/12/23. Registra-se que ainda é uma velocidade elevada, ao se comparar com o parâmetro anterior da ordem de 20 centímetros por ano. A situação ainda demanda atenção”, diz o documento.

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Defesa Civil de Maceió permanece em alerta máximo

Em seu último boletim, divulgado na manhã deste domingo, a Defesa Civil de Maceió atualizou os dados de deslocamento da mina, indicando uma estabilização da velocidade, mas informou que segue em alerta máximo “devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18”.

Segundo o órgão, a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização, “enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”.

Ainda segundo a Defesa Civil, as chuvas previstas para a região podem agravar a situação.

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