Homem fica em estado vegetativo após receber superdosagem de remédio
Ele deveria receber dois comprimidos de um medicamento para tratar quadro cardíaco, mas tomou 20 pílulas. O caso ocorreu no RS
atualizado
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) investiga um caso de erro médico que teria deixado Alexandre Moraes de Lara, 28 anos, em estado vegetativo. O homem está internado no Hospital Humaniza, em Porto Alegre (RS), desde 2021.
Ele deu entrada na instituição devido a problemas cardíacos. De acordo com a denúncia, na ocasião, Alexandre deveria receber dois comprimidos de um medicamento para tratar o quadro, mas acabou tomando 20 pílulas.
Após ingerir os comprimidos, o homem teve uma parada cardiorrespiratória. Segundo os familiares de Alexandre, além da superdosagem, a equipe demorou para socorrer o homem. Desde então, ele está em estado vegetativo. As informações são do portal G1.
Em nota enviada ao portal, o Hospital Humaniza afirma que o atendimento a Alexandre ocorreu durante a gestão anterior da unidade médica. Um prontuário assinado por um ex-gestor do hospital confirma o erro da equipe.
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Alexandre Moraes de Lara Reprodução/Arquivo pessoal
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Alexandre Moraes de Lara dançando próximo a piscina Reprodução/Redes sociais
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Alexandre Moraes de Lara gostava de praticar esportes como skate Reprodução/Redes sociais
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Alexandre Moraes de Lara costumava surfar Reprodução/Redes sociais
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Alexandre Moraes de Lara atualmente Reprodução/Redes sociais
De acordo com o documento, a indicação do remédio era de 600 miligramas, mas a equipe deu 6 mil miligramas. A instituição disse que presta o apoio e assistência médica ao paciente e aos familiares.
As investigações policiais ainda estão em andamento. Além disso, o Conselho Regional de Medicina (Cremers) informou ao Metrópoles que pura as circunstâncias do caso.
A reportagem do Metrópoles procurou a 3ª DP de Porto Alegre, que investiga o caso, para prestar esclarecimentos sobre o assunto, mas não obteve retorno. O Hospital Humaniza também foi procurado, mas não respondeu até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.
