metropoles.com

Haddad e Campos Neto discutirão taxa de juros no Senado

Encontro entre ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e presidente do BC foi convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

atualizado

Compartilhar notícia

Fábio Vieira/Metrópoles
O ministro da Economia Fernando Haddad conversa gesticulando em encontro com a Febraban - Metrópoles
1 de 1 O ministro da Economia Fernando Haddad conversa gesticulando em encontro com a Febraban - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, discutirão, em evento no Senado Federal, os índices da taxa de juros praticada pelo BC.

O debate ocorrerá em 27 de abril, e faz parte de uma sessão de discussões temáticas sobre juros, inflação e crescimento. O encontro foi convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Quando o BC aumenta os juros, o objetivo é segurar a demanda aquecida, o que se reflete nos preços – os juros mais altos encarecem o crédito e, assim, ajudam a conter a atividade econômica, com menos dinheiro em circulação. Atualmente, o índice praticado é de 13,75%.

A taxa é alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de lideranças do Partido dos Trabalhadores, como a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann. O chefe do Executivo Federal chegou a afirmar que o índice é “absurdo” e prejudica o investimento no país.

Mesmo após a insatisfação demonstrada pelo presidente e sua base aliada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), manteve, em decisão de março, a Selic em 13,75% ao ano. Apesar da deflação brasileira, foi considerado o cenário internacional “adverso e volátil” e a alta dos juros americanos para a decisão.

Além de Haddad e Campos Neto, o debate no Senado deve contar com participação de Simone Tebet, ministra do Planejamento, e de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Outras autoridades e economistas também foram convidados.

Em requerimento lido no plenário da Casa, durante a sessão de terça-feira (4/4), Pacheco afirmou que o aumento descontrolado de preços “não é viável”, mas disse que o “sufocamento da economia no curto prazo” também não é desejado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?