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Governo nomeia sete novos superintendentes do Incra após invasões do MST

MST realizou ocupações para reivindicar novas indicações de superintendentes do Incra, além de ação do governo Lula para reforma agrária

atualizado

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Mykesio Max/MST
Foto colorida do momento em que o MST invade a sede do Incra em Alagoas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do momento em que o MST invade a sede do Incra em Alagoas - Metrópoles - Foto: Mykesio Max/MST

O governo federal atendeu a reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e nomeou sete novos superintendentes regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O MST realizou uma série de invasões para pedir a troca dos chefes estaduais do Incra indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A autarquia possui 29 superintendências em 27 unidades da federação.

As mudanças nas superintendências foram divulgadas no Diário Oficial. Confira os novos comandos:

  • Ceará: Francisco Erivando Santos de Sousa;
  • Goiás: Elias D’Angelo Borges;
  • Mato Grosso do Sul: Paulo Roberto da Silva;
  • Mato Grosso: Edvânio Santos de Oliveira;
  • Paraná: Nilton Bezerra Guedes;
  • Rio de Janeiro: Maria Lúcia de Pontes; e
  • Rio Grande do Sul: Nelson José Grasselli.

Apesar dos novos nomes, o MST solicita a troca também da superintendência de Alagoas, comandada por César Lira, primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), e definido como “bolsonarista raiz” pelo movimento.

Desde o início do mês de abril, o MST ocupou ao menos nome de propriedades rurais tidas como improdutivas pelo o grupo, localizadas em Pernambuco e no Espírito Santo.

As novas ocupações fazem parte da 26ª Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária, também conhecida como Abril Vermelho. O grupo critica a concentração de terras na mão de poucas pessoas e relembra os 21 trabalhadores rurais assassinados por militares em 17 de abril de 1996, em Eldorado dos Carajás, município do Pará.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), criticou a invasão do MST a fazenda da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) em Pernambuco no último final de semana.

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