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Governador de AL chama operação da PF de “ação grotesca” e “encenação”

Paulo Dantas (MDB) é suspeito de ter integrado sistema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado, quando era deputado estadual

atualizado

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Redes sociais/Reprodução
paulo dantas governador de alagoas
1 de 1 paulo dantas governador de alagoas - Foto: Redes sociais/Reprodução

Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas e candidato à reeleição, se manifestou sobre a operação da Polícia Federal (PF) da qual foi alvo nesta terça-feira (11/10). O político definiu como uma “ação grotesca” e afirmou que “tudo não passa de encenação, teatro”.

O gestor é suspeito de integrar um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do estado, à época em que era deputado estadual. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento dele do cargo por 180 dias.

“Uma ala da PF, sob pretexto de investigar acusações de 2017, pediu à Justiça o meu afastamento do cargo, a poucos dias do 2º turno, e estando com 20 pontos à frente”, ressaltou Dantas. Ele argumenta que é fácil demonstrar a “manipulação da operação policial”, apontando que seus adversários políticos teriam anunciado a ação antes que ela ocorresse.

Denominada Operação Edema, a investigação apura a prática de desvios de recursos públicos desde 2019, no âmbito do governo de Alagoas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a apuração gira em torno de um desvio de R$ 54 milhões.

Veja a manifestação do governador:

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