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Governador bolsonarista: Lula não é de direita ou esquerda, é do povo

Governadores de estados que integram a Amazônia receberão Lula nesta quarta na COP27 e entregarão uma carta com propostas

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Gladson Cameli, governador do Acre, chegando para reunião com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Ele desce de carro e usa máscara branca - Metrópoles
1 de 1 Gladson Cameli, governador do Acre, chegando para reunião com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Ele desce de carro e usa máscara branca - Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Enviado especial à Sharm El-SheikhGovernadores da Amazônia que declararam apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) indicaram estar dispostos a trabalhar junto ao novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reduzir o desmatamento ilegal na região. Eles ponderam, contudo, que políticas do agronegócio não podem ser deixadas de lado.

O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), afirmou que Lula não é presidente de esquerda ou de direita, mas, sim, do povo brasileiro.

“A eleição acabou. Desci do palanque e estou pronto para ajudar no que for necessário. Temos as políticas ambientais e as políticas do agronegócio”, afirmou Cameli, nesta segunda-feira (14/11), durante a 27º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas (COP27), realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Por sua vez, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), pontuou que quando alguém se elege para um cargo público, a Constituição e a legalidade passam a ser a grande baliza.

“A eleição terminou. Quando eu ganhei a eleição, 15 prefeitos me apoiaram. Nesta reeleição, eu tive apoio de 140 prefeitos. Espero que daqui a um tempo o presidente Lula possa ter o apoio de todos – vai ser um sinal de que ele vai governar para todos e não somente para aqueles que o elegeram”, acrescentou Mendes.

Ambos os governadores declaram apoio a Bolsonaro nas últimas eleições.

O consórcio interestadual da Amazônia Legal tem um hub próprio na COP27. Nesta quarta-feira (16/11) o espaço terá a presença do Lula, que receberá uma carta dos governadores da região. O documento está em fase de finalização.

“Essa carta vai trazer, em linhas gerais, uma proposta de uma visão que possa representar esse novo momento que o Brasil vai viver, mas, acima de tudo, que possa garantir o respeito à Amazônia e a todos nós que vivemos naquela parte do país. Preservar nós queremos, mas queremos também que o povo da Amazônia possa tero direito de continuar crescento e se desenvolvendo”, disse o governador do Mato Grosso.

*O repórter viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

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