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GO: irmãs que vendiam picolé morrem atropeladas na faixa de pedestres

Jovens de 15 e 20 anos atravessavam a rua quando foram atropeladas por veículo que tentou fugir; caso ocorreu em Luziânia, no Entorno do DF

atualizado

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Reprodução/TV Anhanguera
Atropelamento de irmãs na faixa de pedestre em Luziânia
1 de 1 Atropelamento de irmãs na faixa de pedestre em Luziânia - Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Goiânia – Duas irmãs que queriam conhecer a praia e, para isso, vendiam picolé na rua, tiveram o sonho interrompido bruscamente na sexta-feira (19/3). As jovens, de 15 e 20 anos, foram atropeladas na faixa de pedestres e morreram em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, as jovens atravessavam a Avenida Alfredo Nasser, no Setor Leste, próximo à rodoviária, logo após comprar almoço. Elas seguiam pela faixa e um veículo parou para que elas passassem. No entanto, um Chevrolet Cruze de cor branca que vinha logo atrás, em alta velocidade, não fez o mesmo, desviou do carro parado na faixa e pegou as irmãs de cheio.

O motorista tentou fugir do local. No entanto, uma viatura da PM que passava pelo local o interceptou menos de 500 metros após o local do acidente. Ele foi preso.

Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros foram acionados e deram os primeiros socorros no local. Dada a gravidade dos ferimentos no acidente, as irmãs foram levadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Parque Estrela D’Alva 2, em Luziânia.

Infelizmente, nenhuma das duas resistiu. O fato consternou a cidade vizinha de Brasília. Elas eram bastante conhecidas na região da rodoviária do Setor Leste, onde vendiam picolés.

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Sonho

O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (DEM), disse que o fato é lamentável. “O pai delas contou que tinham o sonho de conhecer a praia. E, por isso, estavam vendendo picolé na rua. Elas estavam juntando dinheiro para realizar um sonho”, afirmou.

De acordo com a PM, o motorista que causou o atropelamento estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 2015. No teste de alcoolemia, não foi identificado o consumo de bebidas. Ele foi encaminhado à Polícia Civil de Goiás e segue preso. Sua identidade não foi revelada.

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