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Francischini: “Não quero nem saber de briga de Bolsonaro com PSL”

A declaração ocorreu durante a reunião extraordinária do colegiado desta terça-feira (15/10/2019)

atualizado

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CCJ da Câmara abre sessão que para votar relatório da reforma da Previdência.  Felipe Francischini (PSL-PR), Relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), Dep. Maria do Rosário e Dep. Bia Kicis.
1 de 1 CCJ da Câmara abre sessão que para votar relatório da reforma da Previdência. Felipe Francischini (PSL-PR), Relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), Dep. Maria do Rosário e Dep. Bia Kicis. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após ser pressionado pela oposição, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que “não quer saber” da briga entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o PSL, partido de ambos. A declaração ocorreu durante a reunião extraordinária do colegiado desta terça-feira (15/10/2019), que deverá votar o projeto que defende a prisão após condenação em segunda instância.

“Não tem nenhuma briga entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro, até porque não falei com nenhum dos dois. Estou pautando porque vejo que o Parlamento tem que tomar posição sobre alguns assuntos. (…) Quero nem saber de briga de Bolsonaro com PSL, porque eu estou aqui todos os dias para trabalhar pelo meu país. E eu coloco em pauta também o que os senhores me pedem”, justificou.

A bancada do PT pressiona Francischini para retirar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 410/18 de pauta. A relatora do projeto, Caroline de Toni (SC-PSL), ainda não conseguiu ler o parecer na comissão. “Não estou aqui a mando de Bolsonaro e Moro, estou a mando desta comissão de assuntos importantes que foram discutidos em grupo de trabalho”, prosseguiu.

Parlamentares questionam a suposta pressa com que o deputado colocou a matéria para análise no colegiado e alegam que ele foi motivado após o Supremo Tribunal Federal (STF) marcar para quinta-feira (17/10/2019) o julgamento sobre o mesmo assunto.

A discussão sobre a possibilidade de prisão depois de o réu ser condenado em segundo grau traz implicações diretas para o rumo da Operação Lava Jato, podendo beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por condenação no caso do triplex do Guarujá (SP).

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