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Prates fala em “mal-entendidos” e insiste em estudo para exploração de petróleo na foz do Amazonas

Jean Paulo Prates, presidente da Petrobras, anunciou novo pedido para perfuração e aproveitou para argumentar em favor do projeto da estatal

atualizado

Petrobras/Divulgação
Imagem colorida mostra Jean Paul Prates, presidente da Petrobras - Metrópoles

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, usou suas redes sociais para anunciar que a estatal apresentou novo pedido para perfurar o oceano, na região da bacia sedimentar chamada Foz do Amazonas, a fim de explorar petróleo e gás natural. A solicitação anterior foi negada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Prates aproveitou a publicação para argumentar em favor do empreendimento. Ele disse que haveria “alguns mal-entendidos e argumentos distorcidos”.

“Muitos questionam porque a Petrobras estaria ‘insistindo’ em obter licença para perfurar ali. E alguns mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos merecem esclarecimento, a esta altura”, defendeu.

O presidente da Petrobras alegou que a bacia sedimentar tem o nome de Foz do Amazonas, mas abrange uma área bem mais ampla no mar territorial e continental, não se restringindo à foz do Amazonas em si.

“Da mesma forma que a bacia terrestre do Paraná extrapola os limites do estado de mesmo nome”, assinalou Prates.

Divergências

O parecer do Ibama contrário à perfuração na bacia do Foz do Amazonas causou uma crise no governo. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, saiu em defesa do estudo do Ibama, que chamou de técnico.

Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, chamou as exigências do Ibama para a realização de novos estudos antes da perfuração de “uma incoerência e um absurdo”.






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