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Fotojornalistas denunciam agressão policial no protesto em São Paulo

“Estou indignado. Meu equipamento, minha fonte de renda, é meu ganha pão”, diz o fotojornalista Amauri Nehm

atualizado

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Montagem/Reprodução/Instagram
agressão policial SP
1 de 1 agressão policial SP - Foto: Montagem/Reprodução/Instagram

São Paulo – Ao menos três fotojornalistas denunciaram que sofreram agressão policial na manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em São Paulo, nesse sábado (3/7). 

No Instagram, o fotojornalista Amauri Nehm, que cobria o evento, afirmou que no fim do protesto, quando houve confronto entre a polícia e os manifestantes, um PM bateu com cassetete no equipamento dele. 

A lente, a câmera e o anel conector da lente quebraram. “Fiquei nesse prejuízo. Um ato sem necessidade. (…) estou indignado. Meu equipamento, minha fonte de renda, é meu ganha pão”, lamentou.

“Para quem é freelancer, sabe o quanto é difícil conquistar um equipamento desses. Infelizmente, não sei quando vou poder voltar a trabalhar.”

Ele diz que nunca vai entender esse tipo de atitude da polícia. “A imprensa está sempre em uma posição segura, sempre em grupo para evitar se misturar com manifestantes, para que a polícia possa identificar quem é manifestante, quem é profissional de imprensa.”

A fotojornalista Karina Iliescu também publicou foto do equipamento quebrado. “Um policial bateu com cassetete na minha cabeça e quebrou meu equipamento. Estou bem, sem ferimentos”, afirmou. 

Já o fotojornalista Jardiel Carvalho não teve o equipamento danificado, mas teve ferimentos leves na mão que, segundo ele, foi atingida por uma pedra.

Durante a ação de manifestantes contra guardas da linha amarela do metrô, um dos guardas atirou uma pedra no meu rosto, mas como eu estava com uma máscara full face, a pedra desviou e acertou meus dedos, dedos estes que utilizo para exercer minha profissão”, disse.  

Veja as imagens:

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O ato contra o presidente Jair Bolsonaro reuniu na milhares na Avenida Paulista, em São Paulo. Após a concentração, o grupo desceu a rua da Consolação. No fim do protesto, quando a multidão se dispersava,  por volta das 19h30, houve atos de vandalismo e um pequeno grupo entrou em confronto com a polícia. 

O Metrópoles acionou a Secretaria Pública de São Paulo e aguarda um posicionamento. 

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