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Flordelis sente dores e é levada à UPA de Bangu para ser medicada

Ex-deputada e pastora foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do marido Anderson do Carmo

atualizado

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TJRJ/Divulgação
Imagem colorida mostra julgamento da ex-deputada federal Flordelis / Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra julgamento da ex-deputada federal Flordelis / Metrópoles - Foto: TJRJ/Divulgação

A ex-deputada federal e pastora Flordelis dos Santos foi levada, na tarde desta segunda-feira (14/11), à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ).

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), a custodiada alegava dores na região posterior do tórax e foi medicada. “Após ficar em observação, a privada de liberdade foi levada de volta à unidade prisional”, informa a nota.

Nesse domingo (13/11), Flordelis foi condenada  a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do marido e pastor, Anderson do Carmo.

A ex-parlamentar foi condenada por homicídio triplamente qualificado consumado (motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento ideologicamente falso (duas vezes) e associação criminosa armada.

Já a filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e 4 meses, em regime inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado consumado, tentativa de homicídio qualificado privilegiado e associação criminosa armada.

André Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, filhos afetivos de Flordelis, foram absolvidos. Rayane Oliveira, neta da ex-deputada, também foi absolvida. Outros cinco réus já haviam sido condenados anteriormente por envolvimento na morte de Anderson do Carmo.

Flordelis planejou homicídio

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público, Flordelis foi responsável por planejar o homicídio do marido, além de ter convencido os demais acusados a participarem do crime e simularem ter ocorrido um latrocínio.

Ela também é acusada de financiar a compra da arma utilizada no crime e de ter avisado sobre a chegada da vítima ao local em que foi executado.

“O crime teria sido motivado porque a vítima mantinha rigoroso controle das finanças familiares e administrava os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado às pessoas mais próximas da ex-deputada em detrimento de outros membros da família”, informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

A denúncia apresentada pelo Ministério Público também aponta outras tentativas de homicídio anteriores ao assassinato, pela administração de veneno na comida de Anderson em, ao menos, seis vezes – sem sucesso.

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