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Flávio Bolsonaro acusa Witzel de extorquir empresários: “Foi só o começo”

Para o filho de Bolsonaro, governador do Rio está aplicando estratégia de defesa ao apontar interferência política em operação da PF

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Wilson Witzel_Flávio Bolsonaro
1 de 1 Wilson Witzel_Flávio Bolsonaro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Alvo de operação da Polícia Federal que investiga supostos desvios em contratos fechados na pandemia de coronavírus, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse que a investigação evidencia a interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas instituições. Em resposta, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, acusou o ex-aliado de outros crimes, mas negou ter informações privilegiadas.

“É conversa de bar, todo mundo sabe o que você está fazendo”, disse o parlamentar em transmissão ao vivo pelas redes sociais no início da tarde desta terça-feira (26/05).

Sempre sem citar provas, Flávio disse saber de irregularidades em “pelo menos meia dúzia de secretarias” e da existência de um suposto esquema de pagamento de propina por empresários para a liberação de restos a pagar de outros anos, dívidas do governo que ficam penduradas. “O estado quebrado e você foi lá raspar o osso”, acusou Flávio.

“Mas não é informação privilegiada. É que eu ouço de todo mundo aqui no Rio, no cafezinho do Congresso”, afirmou várias vezes o filho do presidente, antes de prever: “Essa operação é só o começo. Eu acho que demorou muito, porque já ouço que você está cometendo uma série de desvios há muito tempo”.

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Flávio disse ainda que o suposto esquema está sendo investigado “há muitos meses” e que começou na Polícia Civil do Rio, que passou o caso para outro instância ao chegar em autoridades. “A narrativa de que aconteceu por causa de interferência na PF é ridícula. A PF só agiu por ordem do STJ”, afirmou, na tentativa de livrar o pai das suspeitas.

Para o senador, a acusação é uma estratégia de defesa de Wilson Witzel. “Você está se fazendo de maluco para ficar inimputável, como o Adélio, e não ir pra Bangu 8”, acusou, referindo-se ao homem que tentou assassinar seu pai na campanha de 2018.

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