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Família Imperial se manifesta sobre incêndio no Museu Nacional

Para Dom Luiz de Orleans e Bragança, destruição do prédio que abrigou os monarcas desde a chegada da Corte portuguesa ao Brasil foi doloroso

atualizado

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Tânia Rego/Agência Brasil
Museu Nacional
1 de 1 Museu Nacional - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Chefe da Casa Imperial brasileira, Dom Luiz de Orleans e Bragança, se pronunciou a respeito do incêndio que atingiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no último domingo (2/9). Em nota, ele chamou o incidente de “doloroso” e lembrou que o edifício abrigou os monarcas desde que a Corte portuguesa aportou no Brasil.

“Eu, enquanto Chefe da Casa Imperial do Brasil, meus irmãos e sobrinhos, temos recebido inúmeras manifestações de dor e de pesar, de consternação e de inconformidade, de brasileiros estupefatos com os rumos dramáticos para os quais está sendo dirigido o país, rumos em meio aos quais o incêndio do museu é um evento doloroso”, diz trecho da nota (confira íntegra abaixo).

 

Para o príncipe imperial, as chamas que destruíram o Museu Nacional servem de alerta. “Tenho profunda convicção de que Deus rege os destinos da história dos povos. Muitas vezes permite Ele infortúnios que nos servem de alerta, nos despertam do letargo, nos chamam à emenda de nossos passos e nos convocam à ação”, afirmou Dom Luiz.

“Como legítimo descendente dos monarcas, que regeram nossos destinos enquanto povo, apelo aqui a todos os brasileiros de boa vontade, monarquistas ou não, que, vencida a inércia, cortem o passo ao perigo que nos ronda, de modo que o Brasil possa continuar sua trajetória histórica, com energias vivificadas, sem conhecer as discórdias, as agitações e os morticínios em que foram submergidas tantas nações, e das quais o macabro incêndio do Palácio de São Cristóvão parecia ser uma imagem” finalizou o comunicado.

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