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EUA anuncia ajuda para crise sanitária em Manaus

Doação de R$ 1,6 milhão será para construir usinas de produção de oxigênio

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 29_01_2021_07_27_27 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou, na noite de quinta-feira (28/1), doação de R$ 1,6 milhão do governo americano para ajudar no enfrentamento da crise sanitária em Manaus (AM).

O valor será empregado na construção de usinas de produção de oxigênio para apoiar os hospitais públicos da região, por meio do programa Unidos Contra a Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o Grupo +Unidos, a Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e a UNA+ formaram a iniciativa Juntos Pelo Amazonas, para adquirir insumos hospitalares e para apoiar as ações de enfrentamento e combate à Covid-19 no estado do Amazonas. Até o momento, a iniciativa arrecadou, por meio da parceria com o Mercado Pago, mais de R$ 300 mil em doações diretas.

“Estamos trabalhando com parceiros brasileiros e norte-americanos para oferecer diferentes tipos de apoio às instalações médicas e aos residentes do Amazonas”, diz a nota da embaixada.

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A Venezuela foi o primeiro país a prestar auxílio ao Amazonas, mediante o fornecimento de cilindros de oxigênio. No dia 19 de janeiro, cinco caminhões com as doações da nação vizinha chegaram a Manaus.

Os caminhões carregavam 107 mil m³ de oxigênio e percorreram mais de 1.500 km.

Caos na saúde

Manaus tem vivido dias de caos na saúde pública em decorrência da explosão no número de casos de Covid-19. Nas últimas semanas, chegou a faltar oxigênio nas unidades de saúde, levando à morte por asfixia pacientes que necessitavam de tratamento hospitalar para a doença.

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, está em Manaus desde o último sábado (23/1). Ele admitiu que sabia da possibilidade de faltar oxigênio uma semana antes do colapso.

Por solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito sobre a conduta do general na crise de saúde no Amazonas. Com isso, o ministro passa a ser formalmente investigado na Corte.

Pazuello deverá ser ouvido pela Polícia Federal, que tem o prazo de 60 dias para concluir o inquérito.

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