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Estupro em hospital: polícia faz perícia em gaze, celular e ampolas

Agentes da Polícia Civil entregaram na tarde desta quarta-feira (13/07) material que pode contar esperma do anestesista Giovanni Quintella

atualizado

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Anestesista Giovanni Quintella Bezerra, flagrado estuprando mulher grávida durante parto, tira foto com seu celular em espelho de vestiário em hospital. Ele usa uniforme médico azul marinho - Metrópoles
1 de 1 Anestesista Giovanni Quintella Bezerra, flagrado estuprando mulher grávida durante parto, tira foto com seu celular em espelho de vestiário em hospital. Ele usa uniforme médico azul marinho - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

Rio de Janeiro – A Polícia Civil entregou, na tarde desta quarta-feira (13/07), os materiais apreendidos após a última cirurgia do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

De acordo com a delegada Barbara Lomba, titular da Deam de São João de Meriti, serão periciados o celular que possui a filmagem original do crime, as gazes usadas pelo médico para limpar o rosto da vítima, que pode conter esperma e material biológico, e os frascos de medicamentos usados para a sedação.

Giovanni foi preso em flagrante na madrugada de segunda-feira (11/7), após estuprar uma paciente que estava em um parto cesárea. Ele é suspeito de, pelo menos, outros cinco casos.

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O médico teve a prisão convertida em preventiva na tarde de terça-feira e foi encaminhado para Bangu 8, no Complexo de Gericinó. A prisão do médico foi convertida em preventiva na noite de terça-feira (12/7), e ele foi recebido com vaias e xingamentos pelos outros presidiários.

“Ele acreditava plenamente na posição e no poder dele, na impunidade”, afirmou a delegada Barbara Lomba ao Metrópoles.

Segundo a investigadora, Giovanni tentava coibir os técnicos de enfermagem. “Em um dos relatos que tivemos, uma enfermeira disse que começou a se aproximar dele antes do início do procedimento e começou a observar. Ela relata que ele ficou incomodado e, inclusive, começou a olhar de forma intimidadora para ela, começou a tratá-la rispidamente, dando a entender que ela não deveria estar na sala”, disse Barbara Lomba.

A Polícia Civil já constatou traços de anormalidade na sedação em todos os casos relatados até agora, o que pode levar ao médico responder por violência obstétrica.

“Em todos os casos a sedação pareceu desnecessária, feita no final do procedimento. Há relatos de questionamentos a ele, mas sem explicação, já que a vítima não estava agitada e nem teve nenhuma intercorrência durante a cirurgia. Tudo indica que a sedação era feita para a prática de estupro” afirmou a delegada.

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