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Espírito Santo pode gerar 160 mil gigawatts de energia eólica ao ano

Estima-se que a produção de energia em terra venha a atingir os 18.307 GW e a produção no mar, 142.080 GW

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Energia será produzida em alto-mar
1 de 1 Energia será produzida em alto-mar - Foto: Reprodução

O litoral do Espírito Santo tem potencial para transformar vento em mais de 160 mil gigawatts por ano. A título de comparação, o Brasil consumiu, de energia eólica, em 2021, cerca de 500 mil GW. A previsão foi divulgada pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), durante o lançamento do Atlas Eólico Onshore e Offshore do Espírito Santo.

Estima-se que a produção de energia em terra venha a atingir os 18.307 GW; e a no mar, 142.080 GW.

O estudo prevê que o potencial de geração de energia eólica se concentra principalmente no mar do Litoral Sul capixaba, mais especificamente entre Vila Velha e o município de Presidente Kennedy. Cidades como Guarapari, Anchieta, Piúma, Itapemirim e Marataízes estão abarcadas nas boas expectativas.

No Litoral Norte, a força dos ventos é menor, mas ainda deixa esperanças. Aracruz, Vitória, Serra, Fundão e São Mateus aproveitarão da oportunidade.

Em terra, o estudo destaca o potencial nas regiões Serrana e do Caparaó, além dos municípios de Marechal Floriano, Venda Nova do Imigrante, Conceição do Castelo, Ibatiba, Iúna, Ibitirama, Brejetuba, Domingos Martins, Santa Maria do Jetibá, Santa Leopoldina, Santa Teresa, Afonso Cláudio, Cariacica e Viana.

Todas essas cidades estão na porção sul do Espírito Santo. Menor capacidade, mas ainda viável, é o caso da região Norte e Noroeste do estado. Nessa área, os ventos estão em maior parte no litoral, na divisa com Minas Gerais, próximo a Mantenópolis, e nas cercanias de Governador Lindenberg.

No Espírito Santo, há quatro projetos no aguardo da licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Parceria e experiência

Esse estudo foi feito em parceiria entre o governo estadual e a Agência Deutsche Gesellschaft Für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), a agência de cooperação e fomento alemã. Segundo eles, há um prazo de desenvolvimento da indústria da energia eólica, tanto em terra como em alto-mar, estipulado para 2035.

Ricardo Pessanha, secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento afirmou na sexta-feira, durante a divulgação dos dados, que o resultado surpreendeu a todos.

“O Espírito santo surpreendeu até os pesquisadores mais otimistas com esse dado. O estado se coloca de vez na rota dos principais cenários de exploração de energia eólica no Brasil”, declarou.

Disse também que o estado tem vantagem devido à experiência com a extração de petróleo do pré-sal e de gás natural. A instalação das torres de geração de energia off-shore, em alto-mar, usam de técnicas semelhantes às da extração desses combustíveis, extraídos na costa capixaba.

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