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Ernesto Araújo denuncia “comunavírus” e ataca OMS: “Globalistas”

A teoria foi feita em um longo texto intitulado “chegou o comunavírus” publicado em seu blog pessoal. 

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ernesto Araújo – ministro das relações exteriores
1 de 1 Ernesto Araújo – ministro das relações exteriores - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, publicou na madrugada desta quarta-feira (22/04) uma denúncia de um suposto “plano comunista” que estaria se aproveitando da pandemia do coronavírus para implementar essa ideologia por meio de organismos de força internacional, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A menção foi feita em um longo texto intitulado “chegou o comunavírus” publicado em seu blog pessoal. Para o chanceler, a frente da OMS é “o primeiro passo em direção ao comunismo” dentro de um “projeto globalista”

Ele associou o medo da doença com o “despertar novamente para o pesadelo comunista”, projeto que já vinha sendo, na sua avaliação, construído com o que chamou de “alarmismo climático, ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo, do antinacionalismo, do cientificismo”.

Por esses motivos, Ernesto defende que aquilo ele mesmo batizou de “vírus ideológico” – ou “comunavírus” – é mais perigoso que a Covid-19.

O ministro citou o livro “vírus”, de Slavoj Zizek, escritor da linha “neomarxista” que tem grande visibilidade nos debates da atualidade. O pensador defende que o coronavírus estimulou um pensamento além do mercado e do lucro. Porém, para Ernesto, a obra mostra que o “globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo”.

“[Zizek] não está sequer interessado naquilo que funciona ou não funciona para combater o coronavírus, a quarentena ou o fechamento de fronteiras, pois o objetivo não é debelar a doença, e sim utilizá-la como escada para descer até o inferno, cujas portas pareciam bloqueadas desde o colapso da União Soviética, mas que finalmente se reabriu”, escreveu.

Ainda citando Zizek, o chefe das relações exteriores disse que o “nazista é um comunista que não se deu ao trabalho de enganar suas vítimas”. No ano passado, durante viagem a Israel, ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defenderam que o nazismo seria, na realidade, um movimento de esquerda. 

Na visão do ministro,  há um “jogo comunista-globalista” que tenta subverter o liberalismo e transformar o ser humano, tirando a espiritualidade e o fazendo ser “facilmente controlável”.

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