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Em vídeo, menina de 3 anos relata abusos cometidos pelo próprio irmão

Criança relatou abusos sexuais cometidos pelo irmão de 22 anos; segundo a vítima, o acusado beijava suas partes íntimas

atualizado

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Reprodução/O Globo
Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos, acusado de estupro de vulnerável por ter abusado de quatro crianças, entre elas, suas duas irmãs
1 de 1 Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos, acusado de estupro de vulnerável por ter abusado de quatro crianças, entre elas, suas duas irmãs - Foto: Reprodução/O Globo

Em vídeo, menina de 3 anos relatou abusos cometidos pelo próprio irmão, o estudante de medicina Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos. A gravação é mantida em sigilo no inquérito que investiga Marcos Vitor por abusos a quatro crianças.

A criança relata que o “maninho” tocava nela e beijava partes de seu corpo, apontando para o tórax e órgãos genitais. O caso aconteceu em Teresina (PI). As informações são do jornal O Globo.

P.C., irmã da madrasta de Marcos Vitor, considera o relato da vítima como um “tapa” na cara de quem acha que as acusações podem ser invenções da cabeça das crianças. Quando questionada sobre quantas vezes o irmão beijou as partes de seu corpo, ela abre as mãos para contar, mas faltam dedinhos para explicar a quantidade de vezes que os abusos se repetiram.

“Não dá para ficar calada, não dá para ficar quieta, não é uma invenção delas. É muita dor”, diz P.C. “Eu sei o que é isso. Eu quase perdi minha filha”.

A filha de 13 anos de P.C. foi a primeira a denunciar Marcos Vitor. Recentemente ela relatou ter sido abusada por ele durantes anos, entre os 5 e os 10 anos de idade.

Depois que os abusos começaram, a jovem se tornou reclusa, teve depressão e se mutilava com frequência. A criança tentou o suicídio no início deste ano. Ao chegar no limite, confidenciou o que vinha passando para uma prima.

A prima contou para a madrasta do acusado, irmã de P.C., que contou para ela e descobriu que as filhas também foram abusadas.

Apesar da divulgação do caso, Marcos Vitor se encontra em local desconhecido. Há dois anos, o acusado mora em Manaus, onde cursa medicina.

O advogado Eduardo Faustino, que representa o rapaz, afirma que o estudante não está foragido e que apenas abriu mão do “direito ao interrogatório”. P.C, no entanto, aponta que o acusado não compareceu perante às autoridades policiais para abrir mão do interrogatório.

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