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Em CPI, deputado bolsonarista nega que tenha feito gesto supremacista

Deputado Abílio Brunini foi acusado de fazer gesto supremacista que tem sido utilizado ao redor do mundo com o significado de “poder branco”

atualizado

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O deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) fez um gesto considerado supremacista durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos golpistas do 8 de janeiro.
1 de 1 O deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) fez um gesto considerado supremacista durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos golpistas do 8 de janeiro. - Foto: null

Durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) foi gravado fazendo um gesto considerado da supremacia branca. Em questão de ordem, o parlamentar negou as acusações e disse se tratar de “narrativa esquerdista”.

Nas imagens, é possível ver Abílio fazendo gesto de “ok” com a mão. Esse sinal tem sido utilizado por supremacistas brancos em todo o mundo e ganhou destaque no Brasil após um assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizá-lo durante sessão no Senado.

Segundo Abílio, ele apenas pediu mais “três minutos” e não há ligação do gesto com a referência supremacista:

Ele ainda disse que sua família está sendo ameaçada nas redes sociais.

“Vocês são nojos, vocês esquerdistas são nojo. Estão atacando minha família nesse momento. Estão entrando nas redes sociais da minha família. Estão entrando nas redes sociais da minha mulher me ofendendo. Vocês são uma vergonha”, disse Abílio.

Gesto considerado supremacista

Em alguns países, o gesto é usado para sinalizar “ok”, mas, no Brasil, pode indicar uma obscenidade. O “W” formado com os 3 dedos significa “White” e os outros 2 dedos formam a letra “P”, que significaria “Power”. “White Power” é uma expressão racista que significa “Poder Branco”.

A Liga Antidifamação (Anti-Defamation League – ADL) classificou o gesto como um sinal utilizado por supremacistas brancos para se identificarem. A ADL diz que o símbolo se tornou uma “tática popular de trolagem” por indivíduos da extrema-direita, que postam fotos nas redes de si mesmos fazendo o gesto.

Nas redes sociais, ele se defendeu e publicou o momento em que aparece na gravação oficial da TV Senado.

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