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Em busca de apoio Bolsonaro assina Plano de Desenvolvimento de regiões

O projeto vai atingir o Amazonas, Centro- Oeste e Nordeste e busca melhorar a qualidade de vida dos moradores locais

atualizado

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1 de 1 bolsonaro59 - Foto: Reprodução / Flickr Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, nesta quinta-feira (30/05/19), o Plano de Desenvolvimento Regional (PDR), que visa investir recursos nas áreas de Desenvolvimento Regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste. A cerimônia ocorreu no palácio do Planalto.

Para o presidente, este é um “momento ímpar” ao governo e a oportunidade de reconhecer as riquezas naturais do Brasil e diminuir a desigualdade social no país. “Observando tratados fundamentais da constituição, garantindo o desenvolvimento regional e reduzindo a desigualdade, estamos trabalhando pelo desenvolvimento e valorização de todas as regiões do Brasil”, disse. O presidente brincou, ao início do discurso, que começaria a fala quebrando o protocolo por ter sido orientado por sua equipe a ler um documento, ao invés de improvisar o discurso.

Segundo o chefe do executivo, o PDR é uma garantia de melhoria de vida da população das regiões atingidas. “Vamos estimular o fortalecimento e proporcionar melhor condições de vida a população do Brasil. Colocaremos o Brasil no lugar de destaque que merece”, prometeu. Ainda, ele disse que é necessário uma boa articulação entre os ministros e o Legislativo para construir projetos do governo. “Só com os ministros conversando entre si e com o parlamento que atingimos nossos objetivos”, prosseguiu.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que tem liderado a proposta, o plano está ancorado em 4 objetivos: convergência no nível de desigualdade e qualidade de vida das regiões; promoção da competitividade em regiões de declínio populacional e altas taxas de imigração; geração de renda e sustentabilidade com commodities.

No Amazonas, o projeto visa intensificar a base produtiva de recursos do meio ambiente e, no Centro-Oeste, fará uma promoção de agregação dos valores sustentáveis de regiões com fortes commodities. Já no Nordeste, haverá a inovação de rede de cidades “âncoras” para sistemas produtivos locais e regionais.

Ainda, ele explicou que há um núcleo de inteligência regional e da superintendência que estuda as ações do projeto. “Não se pode planejar sem que se compreenda suas dinâmicas. Todas as estratégias formadas não cumprirão seu importante papel se não houver uma base de sustentação, elemento de coesão”, disse. “É uma visão para a produção, crescimento e não dependência e assistência”, informou. O chefe da pasta do desenvolvimento disse que conta com a geração de riqueza das localidades para concentrar renda. “Competitividade e equidade, esse é o desafio”, continuou.

Para o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o PDR é um marco histórico de desenvolvimento no Brasil. “É a primeira vez em 30 anos que o congresso discutirá um Plano de Desenvolvimento Regional para as regiões. Pela primeira vez esse projeto é pra atender o Brasil profundo, o brasil que mais precisa do governo”, afirmou. Ainda, ele agradeceu os esforços de Canuto e disse que o ato é uma prova de que Bolsonaro está cumprindo com o que prometeu nas ruas, durante campanha eleitoral.

Minha Casa Minha Vida
A respeito do programa Minha Casa Minha Vida, Canuto disse que o PDR não substitui a iniciativa, mas que o governo continua reavaliando formas de continuar com o programa, como havia anunciado previamente.

“Os estudos sim estão sendo feitos, o diagnóstico está sendo feito desde o momento da transição, devido a grande relevância do Minha Casa Minha Vida. O que identificamos é um diagnóstico preciso das falhas que existem nesses 10 anos de programa”, explicou.

No início da semana, o governo sugeriu uma primeira alteração no projeto que transforma as moradias da faixa 1 em aluguéis sociais. “É um novo governo, novo programa. Não é apenas a mudanças do nome, é uma nova visão. O governo atual tenha uma nova visão de mundo”, disse. Ele comentou que se encontrará com parlamentares na próxima terça-feira (04/06/19) para discutir as modificações do projeto.

Além de Bolsonaro, participaram da cerimônia o ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto; o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o secretário de governo, Santos Cruz; o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PB); e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Entre os govenadores convidados, estavam o representante do Goias, Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM-TO)

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