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TSE nega acordo com Forças Armadas para acesso diferenciado a urnas

Sobre a apuração das Eleições 2022, Corte diz que não houve nenhuma alteração quanto ao que foi definido no 1º semestre

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
urna eletrônica
1 de 1 urna eletrônica - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (12/9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que não houve nenhuma mudança nas eleições nem acordo com as Forças Armadas para acesso diferenciado aos boletins de urnas (BUs).

“O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que foi definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, diz a nota.

Segundo a Corte, a contagem de votos a partir dos boletins das urnas pode ser feita há muito tempo. O órgão pontuou ainda que, em 2022, foi implementada a novidade de publicação dos dados na internet após o encerramento da votação para qualquer pessoa conferir.

“Como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas”, prossegue o TSE.

A nota é uma resposta à matéria veiculada nesta segunda pelo jornal Folha de S.Paulo que informou que as Forças Armadas farão apuração paralela em tempo real com 385 urnas.

Segundo o jornal, a medida, inédita na história democrática brasileira, consistiria em levar militares a seções eleitorais espalhadas pelo país para tirar e enviar fotos do QR Code dos boletins de urna para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, que faria um trabalho paralelo de contagem dos votos.

O resultado dos boletins de cada urna seria conferido com os dados enviados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para o TSE, que liberaria os arquivos brutos aos militares. No entanto, a Corte negou ter feito esse acordo com as Forças Armadas.

Diante de questionamentos lançados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as urnas, os militares foram convidados pelos ministros do TSE para participar da Comissão de Transparência Eleitoral.

Bolsonaro tem usado a participação dos militares na fiscalização do pleito como forma de garantir que o processo eleitoral seja seguro e transparente, mas segue lançando dúvidas.

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