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TSE manda retirar do ar postagens com fake news sobre Instituto Lula

Youtuber Gustavo Gayer, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), afirma em vídeo que empresa de pesquisa eleitoral funciona no mesmo prédio

atualizado

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Fotografia de uma urna eletrônica - Metrópoles
1 de 1 Fotografia de uma urna eletrônica - Metrópoles - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Paulo de Tarso Sanseverino determinou, neste domingo (4/9), que as publicações falsas de que o Instituto de Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) ficaria no mesmo endereço do Instituto Lula sejam retiradas do ar.

Um vídeo compartilhado no Twitter, e que circulou nas redes sociais na última semana, afirma que o Ipec estaria localizado dentro da sede do Instituto Lula, em São Paulo. O conteúdo de 45 segundos tem a narração do youtuber Gustavo Gayer, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidato a deputado federal em Goiás.

O material é sobreposto com reportagens divulgadas na imprensa e que trazem números de pesquisa do Ipec, em que Lula lidera a corrida presidencial. A legenda cita: “Agora tá explicado!!! Cadê o Xandão [presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes]? É crime eleitoral isso ou não?”.

O instituto do ex-presidente está situado na Rua Pouso Alegre, no bairro do Ipiranga. O instituto de pesquisa fica na Avenida Paulista, ambos na cidade de São Paulo, porém separados por cerca de 5km. A confusão ocorre porque o Instituto Lula surgiu a partir do Instituto Cidadania, cuja sigla já foi Ipec.

Os advogados da Coligação Brasil da Esperança, que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato, apontaram que o vídeo tem como objetivo questionar a credibilidade das pesquisas de intenção de voto, que mostram Lula na liderança.

O ministro do TSE entendeu que as publicações de Gayer transmitem informação inverídica sobre o Ipec. “As publicações que contêm informações inverídicas estão sendo postadas no período crítico do processo eleitoral, em perfis com alto número de seguidores e gerando um alto número de visualizações, o que possibilita, em tese, a ocorrência de repercussão negativa de difícil reparação na imagem do candidato”, destaca a liminar.

Após a postagem, o influenciador digital retirou o vídeo do ar e publicou uma retratação voluntária em suas redes sociais. No entanto, o ministro entendeu que a informação errada já havia sido espalhada em outras redes sociais.

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