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TSE faz simulação de projeto-piloto com biometria em teste das urnas

A Corte Eleitoral atendeu a pedido das Forças Armadas e vai usar biometria durante o teste de integridade das urnas eletrônicas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
urnas eletrônicas para votação
1 de 1 urnas eletrônicas para votação - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) simula, nesta quinta-feira (15/9), o projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições 2022. A inclusão da nova medida de aperfeiçoamento das urnas foi sugerida pelas Forças Armadas e acatada pela Corte.

O teste de integridade, marcado para as 11h30, visa examinar a segurança das urnas e checar o funcionamento dos equipamentos. Esse projeto é o primeiro com o uso da biometria e representa mais uma etapa de segurança no sistema.

Conforme acordado em reunião no fim de agosto entre o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, a Corte Eleitoral avaliaria a possibilidade de incluir mais essa medida de aferição da segurança. Na terça-feira (13/9), a decisão se concretizou.

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O TSE aprovou, por unanimidade, a resolução que prevê o teste de integridade com biometria, com percentual variando entre 5% e 10% das 640 urnas que passam pelo teste. Assim, os equipamentos devem variar entre 32 e 64 urnas.

Os equipamentos usados para o projeto-piloto estarão instalados em sessões eleitorais em, no mínimo, cinco capitais e no Distrito Federal. Os eleitores não serão obrigados a participar. Algumas pessoas serão convidadas e podem recusar, caso queiram.

O teste de integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna e posteriormente contabilizados; então, o resultado será comparado à totalização da urna. Eleitores reais não participam do teste de integridade. ​A novidade do projeto-piloto será o emprego de biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação.

O primeiro turno da votação ocorrerá em 2 de outubro. Nesta data, apenas a biometria será solicitada ao eleitor, em ato voluntário. A ação não corresponde a um segundo voto – constitui apenas mais um teste de segurança das urnas.

“O TSE realizará, no âmbito das eleições, projeto-piloto com biometria com eleitores voluntários. Após votarem, eleitores e eleitoras serão convidados a participar em um lugar à parte, a fim de testar o sistema”, explicou Alexandre de Moraes durante a sessão.

Ao votar, a ministra Cármen Lúcia lembrou que este é mais um passo para o aperfeiçoamento das urnas. “Novidades teremos em todas as eleições. Isso faz parte da sequência histórica para a transparência e segurança do voto”, analisou a magistrada do TSE.

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