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Tebet volta a criticar Aras: “Engavetou denúncias contra Bolsonaro”

Candidata do MDB mirou atuação do atual procurador-geral da República, e defendeu que prefere não acreditar na manutenção dele no governo

atualizado

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Simone Tebet
1 de 1 Simone Tebet - Foto: Vídeo/Reprodução

A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) voltou a criticar a atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras, na condução de processos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à rádio Super 91.7 FM, nesta quinta-feira (22/9), a senadora citou, especificamente, o caso das suspeitas de corrupção na compra da vacina contra a Covid-19.

“No momento em que faltava vacinas, estavam negociando a compra por um dólar, era isso que estava impedindo a vacina no braço do brasileiro. É disso que estamos falando. O procurador recebeu o relatório da CPI [da Covid-19] e colocou na gaveta. ‘Aqui não tem denúncia, não tem suspeita de corrupção, não tem omissão dolosa’. Como assim?”, questionou a emedebista.

A resposta foi dada após Simone ser questionada sobre eventual manutenção do PGR no cargo. Segundo informações do Uol, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria cogitando a possibilidade de Aras continuar no posto, caso seja eleito.

“Você está me trazendo uma informação que eu não sabia, mas eu só tenho a lamentar e esperar que seja fake news”, declarou.

Simone Tebet sempre teceu duras críticas à atuação do PGR. Em visita a Brasília, no início deste mês, ela reforçou o compromisso de atender a lista tríplice da categoria para o cargo após reunião com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

“Lista tríplice vai ser cumprida, atendida. É um direito do Ministério Público, de preferência constitucionalizado, para não ter problema. É uma instituição de estado. Não é uma instituição de governo”, adicionou.

O presidente da República e candidato à reeleição ignorou a lista da categoria ao indicar Augusto Aras para um segundo mandato à frente da PGR. Aras não integrou a relação em 2021, tampouco em 2019, quando foi indicado pelo chefe do Executivo federal ao cargo pela primeira vez. Bolsonaro foi o primeiro presidente, desde 2003, a ignorar o rol.

“Voto útil” contra Lula

Tebet também reforçou a declaração que deu, em entrevista coletiva na quarta-feira (21/9), ao garantir que seria “a única que tem condição para derrotar Lula”.

“As pesquisas mostram isso. Bolsonaro tem um índice de rejeição estratosférico, e sabemos que quem tem um alto índice de rejeição dificilmente ganha no segundo turno. Dentro das pesquisas, eu sou a menos rejeitada, por isso, em um segundo turno, seria a única que tem condições de derrotar o ex-presidente Lula”, argumentou.

A senadora afirmou ainda que existe uma ala do MDB, sigla da qual faz parte, e do PSDB, que sempre esteve do “lado errado da história”, ao mencionar o apoio que alguns integrantes da legenda têm dado à candidatura do petista. Ela aproveitou a ocasião para criticar o voto útil.

“Toda unanimidade é burra, e começamos dentro do meu partido, tendo uma meia dúzia que sempre esteve do lado do Lula, ou seja, do lado errado da história, do mensalão, do petrolão e de outros escândalos do passado. Eu sempre lutei contra essa ala do partido, que não representa um país democrático”, avaliou.

Após a entrevista à rádio mineira, a candidata cumpre agenda ao longo do dia no Rio de Janeiro.

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