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Na UnB, Lula diz que governo de Bolsonaro promoveu “apagão científico”

Ex-presidente recebeu documento de ex-ministro da Educação com propostas de desenvolvimento científico e tecnológico para o país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da 74ª Reunião Anual da SBPC, na UnB
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da 74ª Reunião Anual da SBPC, na UnB - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve, na manhã desta quinta-feira (28/7), na Universidade de Brasília (UnB), onde participou da 74ª Reunião Anual Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Antes de Lula discursar, a reitora da UnB, Marcia Abrahão, saiu em defesa da autonomia das universidades federais e da democracia. “Nós não abrimos mão da democracia. Precisamos de democracia e autonomia. É o que precisamos para continuar e termos certeza que assim o Brasil irá corresponder com a sociedade. Precisamos de democracia e de uma universidade forte e autônoma”.

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Lula foi ovacionado pelos estudantes na entrada. Aos gritos de “Lula presidente”, o candidato ao Palácio do Planalto discursou em defesa do investimento em pesquisas científicas e na comunidade acadêmica.

Após a fala da Abrahão, o petista homenageou a UnB. “Quero fazer homenagem especial à UnB pelos 60 anos de uma vida dedicada ao conhecimento e a luta pela democracia. A UnB nasceu do sonho de Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira e é a prova viva de que sonhar vale a pena”, disse o presidenciável.

A oportunidade serviu para o candidato à Presidência da República recebesse um documento com propostas pra desenvolvimento científico e tecnológico do país. A carta é assinada pelo ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro.

“A educação é absolutamente primordial para todos os efeitos. Não existe oposição entre salvar vidas e salvar a economia. Todas as questões implicam que o Brasil volte a ter um projeto de nação”, disse o ex-ministro.

Lula defendeu que o atual governo é marcado por um “apagão científico”. “E o resultado mais trágico do apagão científico que estamos vivendo hoje é a morte de mais de 600 mil pessoas pela Covid-19. O atual governo chegou ao cúmulo de boicotar as vacinas que salvaram milhares de vidas ao redor do mundo”, criticou.

A ida de Lula à UnB faz parte da sua agenda dois dias na capital federal. Mais tarde, o petista se reunirá na Confederação Nacional de Transportes (CNT). Na sexta-feira (29/7), o presidenciável participa da convenção partidária do PSB, que deve aprovar a candidatura a vice de Geraldo Alckmin na chapa com o petista.

Novas reuniões

Além de Lula, o SBPC convidou os outros dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto: Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT). O pedetista é esperado na instituição de ensino nesta sexta-feira (29/7).

A segurança da UnB foi reforçada para a visita dos presidenciáveis. Para entrar, estudantes e jornalistas precisam passar por detectores de metal e por revistas pessoais. Apenas pessoas credenciadas têm a entrada autorizada no auditório.

A reunião anual da SBPC é tida como um dos principais eventos da comunidade científica e acadêmica brasileira. É a primeira reunião realizada de maneira presencial nos últimos dois anos. No total, serão 117 atividades presenciais e 110 online.

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