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Maria do Rosário ironiza Silveira: “Trocaram a pilha da tornozeleira?”

A petista reagiu após ser resgatado nas redes sociais um vídeo no qual ela aparece em discussão com o parlamentar bolsonarista

atualizado

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES
maria do rosário foto com novo tamanho
1 de 1 maria do rosário foto com novo tamanho - Foto: IGO ESTRELA/METRÓPOLES

Alvo constante de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), a deputada Maria do Rosário (PT-RS) usou suas redes sociais para ironizar bolsonaristas que resgataram um vídeo divulgado há mais de dois anos, no qual ela aparece em meio a um embate com o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), na Câmara.

A parlamentar disse que os apoiadores da direita vivem de “atacar quem trabalha” e ironizou: “Alguém sabe se já trocaram a pilha da tornozeleira do tal deputado?”.

A gravação é do dia 20 de novembro de 2019. Na época, a deputada foi atacada verbalmente enquanto gravava um vídeo em frente da placa destruída na exposição sobre racismo, montada no Hall da Taquigrafia. A petista exaltava a decisão da Câmara de recolocar as placas que tinham sido arrancadas por um parlamentar do PSL.

“Não há lugar seguro para se trabalhar na Câmara. A verdade é que estamos sendo constantemente violentados politicamente. Esse grupo que entrou aqui transformaram este lugar em um ambiente que não é possível fazer esse trabalho. Hoje eu tive as cinco vezes de ataques públicos dentro da casa. É uma violência política”, disse a deputada, no vídeo divulgado.

Na época, a agressora foi identificada pela polícia como sendo Tamires de Souza de Costa, e o deputado Daniel Silveira (RJ) chegou ao local para tentar retirá-la. Rosário, no entanto, não permitiu que a mulher saísse com o deputado e chamou a Polícia Legislativa.

Na tarde desta segunda-feira (16/5), perfis de apoiadores de Bolsonaro passaram a divulgar o vídeo, como se fosse recente, indicando que Maria do Rosário está “possuída” e “precisando de tratamento psiquiátrico urgente”.

Silveira foi beneficiado pelo presidente Jair Bolsonaro por um decreto que concede o benefício da graça (perdão de pena judicial). Ele havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, e multa de R$ 192,5 mil. O parlamentar foi processado pelos crimes de coação e tentativa de impedir o livre exercício dos poderes da União.

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