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Lula tem “zero preocupação” com auditoria de militares, diz aliado

Os militares devem divulgar nesta quarta (9/11) auditoria sobre as eleições. Relatório é feito após questionamentos de Bolsonaro sobre urnas

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Omar Aziz_CPI da Covid
1 de 1 Omar Aziz_CPI da Covid - Foto: Pedro França/Agência Senado

Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (9/11), o senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está preocupado com auditoria das Forças Armadas sobre as eleições deste ano. O documento que reunirá dados sobre as urnas eletrônicas deve ser divulgado nesta tarde.

Segundo Aziz, o documento “não dirá nada com nada” e “não tem como provar que houve fraudes”. Questionado se Lula se preocupa com o relatório, o senador foi enfático:  “Zero, nenhum problema”.

Durante o pleito, os militares se comprometeram a realizar uma auditoria do processo eleitoral diante de questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores sobre a lisura de seu curso. Além de integrantes das Forças Armadas e de representantes da Corte Eleitoral, o documento foi elaborado por integrantes do grupo especialistas em tecnologia da informação e membros da sociedade civil.

“O Ministério da Defesa informa que, no próximo dia 9 de novembro, quarta-feira, será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas”, notificou o Ministério da Defesa na última segunda-feira (7/11).

Na avaliação de Omar, o relatório será para a manutenção de atos nos quartéis generais que acontecem em diversas cidades do país. Desde a consolidação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os apoiadores de Bolsonaro ocupam o lado de fora dos quartéis para pedir “intervenção federal” e alegar, sem provas, a fraude nas urnas.

“Eu acho que é muito mais para manter a mobilização de alguns que estão em frente aos quartéis. É uma pena, porque é indigno o que estão fazendo no comando militar da Amazônia. O general Furlan tinha que ter respeito pelo comando. Por lá, passaram grandes generais e ele não está honrando a farda que veste permitindo aquela balbúrdia. Aquilo não é um movimento democrático, aquilo é um desrespeito a uma coisa que todos nós respeitamos, que é o exército brasileiro instalado na Amazônia”, disse.

Lula foi venceu as eleições presidenciais em 30 de outubro contra Jair Bolsonaro.

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