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Lula se diz confiante sobre empresários: “Sabem como foram tratados”

O petista iniciou a semana tratando como “escravista” a elite empresarial brasileira, mas acredita que terá apoio da classe para sua eleição

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Ex-presidente Lula participa de encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ, durante passagem de compromissos políticos no Rio.
1 de 1 Ex-presidente Lula participa de encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ, durante passagem de compromissos políticos no Rio. - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Após uma semana na qual falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pegaram mal entre a elite financeira e empresarial do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, se mostrou confiante de que terá o apoio da classe empresarial para o Palácio do Planalto.

No início da semana, o petista classificou a elite brasileira como “escravista”, ao participar do debate “Brasil, Alemanha e União Europeia: desafios progressistas e parcerias estratégicas”, realizado em parceria com a fundação Friedrich Ebert.

Isso ocorreu no mesmo dia em que a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, jantava com um grupo de empresários e apresentava as intenções do petista para a condução da economia em um eventual governo.

Nesta quinta, Lula disse que confia na boa relação com a classe porque os empresários se lembram de como foram tratados em seu governo.

“Qualquer empresário sabe que nunca antes foram tratados com dignidade, decência e respeito que eu tratei. Sou o único presidente da história do Brasil que criou um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Eram 90 empresários, junto com sindicalistas, que participavam para ajudar o Brasil a elaborar as políticas nesse país”, disse Lula, em entrevista ao Jornal Jangadeiros, da Band News FM, no Ceará.

Na entrevista, Lula argumentou que o que ele pode prometer aos empresários é que fará o que já mostrou ser capaz em seu governo.

“O que nós podemos e temos que dizer para as pessoas é que nós vamos ver esse país saber voltar a crescer, a gente vai voltar a fazer política de distribuição de renda e reconquistar a credibilidade internacional para que a gente receba investimento direto nesse país. A gente vai dizer paras pessoas que a gente vai batalhar para controlar a inflação. A gente vai dizer a essas pessoas que nossa prioridade é acabar com a fome desse país. É acabar com o desemprego”, disse o petista.

Lula ainda acenou com a perspectiva de investimentos em infraestrutura, o que seria para o setor, hoje decepcionado com a política de contenção do ministro Paulo Guedes, um motivo de virada a favor do petista.

“É bastante viável que para a gente recuperar o país vai ter que fazer investimentos fortes no setor de infraestrutura e vai ter que voltar a conquistar a credibilidade de investidores externos para fazer investimentos produtivos no país. E aí o governo vai ter que tomar uma atitude para ter credibilidade. Se o governo não tiver credibilidade e a sociedade não acreditar, a chance do Brasil voltar a crescer é mínima”, disse.

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