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Eleições 2022: Eduardo Cunha fracassa ao tentar voltar à Câmara

Cassado em 2016, ex-deputado trocou de estado e de partido, abraçou o bolsonarismo e atacou o PT, mas teve desempenho pífio nas urnas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PTB-SP) fracassou na tentativa de voltar à Câmara dos Deputados nas eleições deste domingo (2/10), seis anos após ter sido cassado por quebra de decoro parlamentar e depois preso na Operação Lava Jato.

O ex-presidente da Câmara, que liderou as articulações no legislativo que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, recebeu um alto repasse do fundo eleitoral do PTB, com R$ 1,47 milhões para a realização da campanha deste ano. O desempenho nas urnas, no entanto, foi pífio: Cunha ficou distante das 70 cadeiras reservadas ao estado de São Paulo.

Cunha trocou o MDB pelo PTB e o domicílio eleitoral do Rio de Janeiro para São Paulo depois de deixar a prisão no ano passado. Em liberdade, abraçou o discurso bolsonarista e adotou como slogan de campanha o papel de principal algoz do PT.

Recentemente, publicou nas redes sociais que já tirou os petistas do poder uma vez e prometeu tirar Luiz Inácio Lula da Silva de novo em caso de vitória dos dois.

Ação na justiça

O protagonismo no impeachment de Dilma em 2016 rendeu ao ex-deputado o apelido de “Malvado Favorito”, uma alusão ao vilão da famosa animação. Durante a campanha, Cunha fez questão de propagar que é o “Malvado Favorito dos conservadores de São Paulo” e inimigo do PT.

Cassado por quebra de decoro parlamentar em setembro de 2016, por mentir à CPI da Petrobras, afirmando não ter contas no exterior, Cunha ficaria inelegível por oito anos. Em julho deste ano, porém, ele conseguiu uma liminar da Justiça que liberou sua candidatura.

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação pedindo o indeferimento do registro de candidatura de Cunha, mas o ex-deputado conseguiu uma decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral. O MP recorreu.

 

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