metropoles.com

Eleições 2022: bancada feminina cresce na Câmara, mas cai no Senado

Brasileiros foram às urnas nesse domingo (2/10) e elegeram a nova composição do Congresso Nacional

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Câmara dos Deputados
1 de 1 Câmara dos Deputados - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Congresso Nacional terá, a partir do próximo ano, uma bancada feminina menor no Senado Federal e maior na Câmara dos Deputados. O balanço decorre do número de parlamentares eleitas durante as votações ocorridas nesse domingo (2/10), data que marcou o primeiro turno das eleições.

Em 2023, a bancada feminina da Câmara contará com aumento de 18% das vagas, totalizando 91 deputadas. Em 2018, ano da eleição para a atual legislatura, os brasileiros elegeram 77 parlamentares – 14 a menos do que o número de eleitas neste ano.

Em nove estados, foram as mulheres que lideraram a corrida por uma vaga na Câmara, concentrando o maior número de votos do eleitorado. São elas:

  • Bia Kicis (PL-DF), com 214.733 votos
  • Daniela do Waguinho (União-RJ), com 213.706 votos
  • Caroline de Toni (PL-SC), com 227.632
  • Natália Bonavides (PT-RN), com 157.549 votos
  • Yandra de André (União-SE), com 131.471 votos
  • Silvye Alves (União-GO), 254.653 votos
  • Alessandra Haber (MDB-PA), com 258.907 votos
  • Socorro Neri (PP-AC), com 25.842 votos
  • Detinha (PL-MA), com 161.206 votos

Apesar do crescimento, o desempenho ainda é baixo, se compararmos o percentual de representatividade entre homens e mulheres. Das 513 cadeiras da Câmara, apenas 17,7% serão ocupadas por mulheres. Hoje, essa representação corresponde a, apenas, 15% do total.

Assim como no cenário geral, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, e o PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, serão os partidos com mais mulheres na composição da Câmara. A sigla do atual presidente elegeu 21 parlamentares, enquanto 17 petistas obtiveram êxito nas urnas.

Pela primeira vez na história, a Câmara dos Deputados terá deputadas trans. Erika Hilton (PSol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) registraram votações recordes nos seus estados e irão representar os dois maiores colégios eleitorais na Casa.

Senado tem queda

Em contrapartida, o Senado Federal terá menos mulheres durante os próximos anos. Atualmente, a Casa Alta do Congresso Nacional contabiliza 10 senadoras titulares. Desse total, seis irão se manter no cargo até 2027.

Elas se somam a quatro parlamentares eleitas neste ano: Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS). Elas conseguiram, cada, uma das 27 vagas em disputa.

Em 2018, quando havia 54 cadeiras disponíveis, foram sete senadoras eleitas.

O número, contudo, pode aumentar, caso Jorginho Mello (PL), que é senador, consiga se eleger governador por Santa Catarina. Assim, a suplente Ivete da Silveira (MDB-SC) assumiria o cargo, aumentando para 11 o número de mulheres.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?