Bolsonaro culpa PT por “fake news” sobre Orçamento de 2023
Presidente negou que governo tenha feito cortes no Ministério da Educação e nos recursos para o programa Farmácia Popular
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que houve cortes nos recursos para o Ministério da Educação durante seu governo, em uma transmissão na noite desta sexta-feira (7/10), e atribuiu as críticas a “mentiras do PT”. O chefe do Executivo federal também comentou a diminuição nos repasses para o programa Farmácia Popular, prevista para o Orçamento de 2023.
O candidato à reeleição iniciou a live rebatendo a informação de que o Congresso Nacional aprovaria uma reforma administrativa ainda neste ano, o que, segundo ele, não está nos planos do governo. “Essa possível reforma administrativa não pega os atuais servidores. Isso é coisa da esquerda que quer colocar o servidor público contra a gente”, afirmou.
A deputada federal Bia Kicis (PL), que participou da transmissão, declarou que os opositores também querem colocar os estudantes contra o presidente. Bolsonaro respondeu: “Aponte, em meu governo, qualquer corte de despesa no tocante à educação”, disse.
“O que acontece, muitas vezes: você contingencia — que não é corte — e paga mais tarde. Essa pequena parcela do Orçamento chama-se despesa discricionária, que tem a despesa obrigatória. O grosso da Educação é despesa obrigatória. Passa para o final do ano. Porque isso leva-se em conta a arrecadação também. Não tem problema. O Orçamento da Educação no corrente ano é R$ 9 milhões maior que o ano passado”, declarou o presidente.
Bolsonaro também comentou os cortes previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o próximo ano, que prevê a redução de R$ 1,2 bilhão em verba do programa Farmácia Popular.
“Ficam falando: ‘Olha, o Bolsonaro cortou fraldas geriátricas, cortou Farmácia Popular para 2023’. Cadê o Orçamento de 2023? O Orçamento não sou eu que decido”, respondeu. “Mentiras. Mentira do PT. Não tem do que me acusar.”