Caminhoneiros bolsonaristas se reuniram nas principais rodovias do país, no início da madrugada desta segunda-feira (31/10), como uma forma de protesto contra o resultado das urnas, que atestaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os bloqueios realizados pelos caminhoneiros se concentram em 20 estados da Federação e contam com 236 pontos fechados nas rodovias federais que cortam o país, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No fim da manhã desta segunda, a Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada para garantir liminares com o intuito de acabar com os bloqueios realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PRF, há bloqueios nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Roraima, Maranhão, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, Pará, Tocantins e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, manifestantes interditaram a Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna. Segundo a Companhia de Engenharia de Trafego (CET), a ação teve início por volta das 15h30. Uma das faixas está liberada, mas outras duas seguem fechadas.
Veja imagens de alguns protestos:

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Rodoviária Federal segue monitorando todas as rodovias sob jurisdição da Superintendência do DFRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Policiais da PRF agem contra manifestantesRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Força de Choque da PRFRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

A PRF atuou no protesto dos caminhoneiros após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Caminhoneiros fazem protestos pelas rodovias do país após a derrota de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles
As manifestações são marcadas por queima de pneus para impedir a aproximação dos agentes da PRF e longas negociações para desobstruir as rodovias federais.
Confira:
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Manifestantes pró-Bolsonaro bloqueiam parcialmente a rodovia BR-040, na altura do viaduto que dá acesso a Valparaiso GOVinícius Schmidt/Metrópoles

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Manifestação contra resultado das eleições 2022Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ponto de manifestação em rodovia entre GO e DFVinícius Schmidt/Metrópoles

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Manifestação contra resultado das eleições 2022Vinícius Schmidt/Metrópoles

Manifestantes bolsonaristas ocupam rodoviaVinícius Schmidt/Metrópoles

Rodovia ocupada entre DF e GoiásVinícius Schmidt/Metrópoles

Apoiadores de Bolsonaro impedem passagem em rodoviaVinícius Schmidt/Metrópoles

MPF cobrou respostas da PRFVinícius Schmidt/Metrópoles

PRF acompanha ações e negocia com manifestantesVinícius Schmidt/Metrópoles
Repercussão
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que carros são atacados por manifestantes e os longos engarrafamentos que têm se formado nas principais rodovias atingidas pelo bloqueio.
Há, no entanto, vozes da categoria contra as manifestações. Wallace Landim, conhecido como Chorão e um dos principais líderes dos caminhoneiros, pediu que os colegas de profissão suspendam os bloqueios nas principais rodovias, e reconheceu a vitória de Lula.
“Reconhecer a eleição, a democracia deste país, parabenizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sua vitória. A gente precisa, referente à categoria, também ter um alinhamento com o próximo governo”, declarou Chorão.
Veja:
MPF cobra solução
Ainda nesta segunda-feira, o Ministério Público Federal (MPF) determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe, no prazo de 24 horas, as providências adotadas para liberar as rodovias federais. A solicitação foi encaminhada ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.
“Tendo em vista notícias veiculadas sobre o bloqueio das rodovias federais por caminhoneiros em todo o país, como forma de protesto aos resultados das eleições para presidente do Brasil, solicito a vossa excelência informações sobre as providências que estão sendo adotadas pela Polícia Rodoviária Federal para garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais, dentre elas a relação completa dos bloqueios e as respectivas ações empreendidas pelo órgão em cada caso”, diz a determinação do MPF.