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Alckmin diz ser desnecessário acalmar empresariado sobre Lula

Ex-governador, que se filiou ao PSB e é cotado para vice de Lula, disse que “todos querem que a economia cresça”

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Geraldo Alckmin exibe carteira de filiado com Márcio França em evento de filiação não apenas do ex-governador de São Paulo mas de outras personalidades ao PSB - Metrópoles
1 de 1 Geraldo Alckmin exibe carteira de filiado com Márcio França em evento de filiação não apenas do ex-governador de São Paulo mas de outras personalidades ao PSB - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB-SP) afirmou, nesta quarta-feira (23/3), que ele não precisa acalmar o empresariado brasileiro em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois “todos querem que a economia cresça e volte a funcionar”. A declaração foi dada logo após Alckmin se filiar ao PSB em evento na Fundação João Mangabeira, em Brasília.

“Não precisa acalmar o empresariado. Ao contrário. Todos querem que a economia cresça, que a economia volte a funcionar e a que população tenha melhor qualidade de vida. Esse é o desafio: é consolidar o processo democrático, retomar atividade econômica, gerando emprego e renda e recuperar políticas públicas”, declarou o ex-governador paulista.

“É inacreditável, em pleno século 21, ter negacionismo de vacina e de vacina para criança. E no país que tem um dos melhores protocolos de vacinação no mundo”, acrescentou.

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Alckmin que deve ser o vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula disse que não havia data para o lançamento da chapa. Isso, todavia, deve ocorrer em abril.

Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-governador voltou a criticar o futuro adversário. “A disposição é reduzir o ódio, a intolerância. Isso é um retrocesso. Política é arte e ciência em encontro do bem comum. Precisa gostar de gente, amar as pessoas, buscar o próximo. E ciência é preparo para decisões difíceis, que não são simples. Coração aberto. Política é amor as pessoas”, disse.

Alckmin evitou fazer prognósticos sobre a “terceira via”, mas destacou a trajetória do ex-presidente Lula. “Respeito cada um que busca seu espaço, seus votos. Não há dúvidas que há uma polarização, mas eleição não é hoje, é daqui a meio ano. A liderança de Lula é fruto da história de vida dele, de eleições pregressas e do governo no Brasil. A população tem confiança. Política é isso, não se briga, se conquista e a confiança é importante”, afirmou.

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