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Segundo turno: Bolsonaro vai investir na ideia de “governabilidade”

O tom do discurso foi dado por Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável e eleito senador pelo Rio de Janeiro

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em encontros ao longo da segunda-feira (8/10), o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, definiu que vai se mostrar no horário eleitoral gratuito do segundo turno e nas conversas com os setores políticos e econômicos responsáveis por reunir melhores condições de governabilidade. A ideia é aproveitar a onda antipetista para difundir que o concorrente Fernando Haddad (PT) não terá pulso para garantir boas relações com o Congresso e o mercado.

Publicamente, o tom do discurso foi dado por Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio de Janeiro e um dos filhos do presidenciável. “Jair Bolsonaro já iniciará o próximo governo, se Deus quiser, com grande e ampla base”, afirmou nas redes sociais. “O lado oposto, o lado das trevas, dificilmente terá governabilidade”, disparou.

Em contrapartida, o grupo teme que o esforço de exibir uma frente ampla de apoios tenha o efeito colateral de aproximação com lideranças de partidos desgastados por fisiologismo e escândalos de corrupção. A ordem é evitar impressões de um “toma lá dá cá” e venda de alianças.

Nas contas do deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), que esteve nesta segunda com o postulante ao Palácio do Planalto, uma bancada suprapartidária de apoio a Bolsonaro já é composta de ao menos 300 deputados e não há conversas com cúpulas de legendas. “Nós não vamos procurar ninguém. Vamos apenas receber as pessoas. Nossa coligação era com as pessoas.”

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