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“Igreja é igreja e Estado é Estado”, afirma pré-candidato do PSC

Postulante ao Planalto, Rabello de Castro defende separação como forma de respeitar a diversidade religiosa no país

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Paulo Rabello 1
1 de 1 Paulo Rabello 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O economista Paulo Rabello de Castro, pré-candidato à Presidência da República, afirmou em entrevista ao Metrópoles, nesta sexta-feira (20/7), que, caso seja eleito, não pretende misturar Estado com Igreja. A separação, no seu entender, é uma forma de respeitar a diversidade religiosa no Brasil.

O postulante ao Planalto pertence ao Partido Socialista Cristão (PSC), cujas principais lideranças surgiram de atividades com religiosos. Rabello de Castro enfatizou: “Igreja é igreja e Estado é Estado”. No entanto, disse que há a necessidade de “organização e disciplina”. “A diversidade de religião é positiva, mas precisa de organização”.

“Não podemos deixar de olhar que é um país de imigração”, disse o economista. O Estado, segundo Rabello de Catro, tem de ser “equidistante” da política.

Aborto e drogas
O pré-candidato se diz contrário à qualquer legislação voltada a ampliar o direito ao aborto no país e enfatizou que o seu posicionamento não tem cunho religioso e, sim, partidário.

“A nossa posição é muito clara. O atual escopo da legislação brasileira em relação ao aborto e a drogas já está de bom tamanho. Não acreditamos que precisamos estender estes direitos”, declarou.

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Maioridade penal
O presidenciável acredita que a maioridade penal deve ser reformulada e defende a inclusão de jovens na faixa etária dos 14 aos 20 anos em programas educacionais. “Hoje, a maioridade está chegando muito mais rápido, pois as informações chegam rapidamente para os jovens. Com 14 anos, uma criança precisaria ter mais responsabilidade. Isso deve ser revisto”, afirmou Rabello de Castro.

“Os jovens vulneráveis, carentes, precisam da mão do Estado brasileiro. Nós vamos formar, através de centros de educação pro trabalho, essa inclusão. Vamos atingir a meta de 1 milhão de jovens alistados voluntariamente nos centros, que vão ter carteira assinada”, concluiu o economista.

Meio Ambiente
Rabello de Castro também falou sobre a expansão da fronteira agrícola no Brasil e suas consequências para o meio ambiente. Para o postulante ao Planalto, o país precisa deixar de “vestir a carapuça” de que é o pior na área ambiental.

“Entre os principais países do mundo, nem de longe, somos o pior da lista”, considerou. “Também não somos o melhor”, ponderou o economista que defendeu propostas de proteção de mananciais como forma de garantir a preservação do meio ambiente.

“A expansão já ocorreu. Somos um celeiro agrícola. O que precisamos é de uma proteção intransigente dos mananciais”, destacou.

O pré-candidato do PSC chegou a ensaiar o nome de um programa voltado para o setor: Verdes Águas. A proposta do partido, de acordo com o economista, deve aliar a proteção das nascentes com uma ação de saneamento básico forte. “Será uma dupla vertente”, explicou.

 

 

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