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Queiroga diz que governo prepara portaria de volta presencial às aulas

Ministro afirmou que as pastas da Saúde e da Educação, a Casa Civil e a AGU vão editar portaria para regular o retorno presencial de escolas

atualizado

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Nathalia Kuhl
ministro da Saúde
1 de 1 ministro da Saúde - Foto: Nathalia Kuhl

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta terça-feira (6/7), que os ministérios da Saúde e da Educação, a Casa Civil e a Advocacia-Geral da União (AGU) preparam uma portaria conjunta para disciplinar o retorno presencial às aulas em todo o país.

“O governo trabalha, sob a coordenação do presidente Bolsonaro, para enfrentar os problemas de saúde e manter a economia brasileira funcionando. E nós queremos que as escolas também voltem.” Queiroga afirmou que o governo vê com preocupação o fato de alguns alunos estarem há um ano e meio sem aulas presenciais. A declaração foi dada em cerimônia no Palácio do Planalto.

Acompanhado dos presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e dos Correios, Floriano Peixoto, Queiroga também anunciou a inclusão de bancários e trabalhadores dos Correios no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.

Definida na manhã desta terça-feira (6/7), após reunião entre o ministro Marcelo Queiroga e representantes de sindicatos, a inclusão foi confirmada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto no início da tarde.

Na próxima sexta-feira (9/7), uma nota técnica será publicada com a inclusão das duas classes profissionais no PNI. “Uma categoria muito importante. Na verdade, são duas: a dos bancários e a dos servidores dos Correios e telégrafos que estão na linha frente”, afirmou o chefe da Saúde.

Perguntado se a inclusão de bancários não atrasa o cronograma do resto da população, Queiroga respondeu: “Não. Nós temos um cronograma de vacinação muito bem organizado. Essa decisão foi feita pela tripartite. Só nos últimos cinco dias, nós distribuímos 13,5 milhões de doses”.

Queiroga fez menção à atuação conjunta da União, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que representa os estados, e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), como entidade representante dos municípios.

O ministro também criticou o que chamou de narrativas ruins criadas sobre o enfrentamento da pandemia e citou como exemplo a Copa América, que está sendo realizada no país.

Em meados de junho, a pasta da Saúde confirmou 82 casos de contaminados pela Covid-19 no torneio. Entre os infectados, 37 eram jogadores e membros de delegações e 45 são prestadores de serviços contratados para o evento.

“Essa narrativa de que a campanha está atrasada já se dissolveu. Veja as narrativas: Copa América, que ia criar um aumento da pandemia. O que aconteceu? A pandemia caiu.”

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