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Estudantes protestam após MEC lançar programa de autonomia de federais

Ato ocorreu na manhã desta quarta-feira (17/07/2019), ao mesmo tempo em que o MEC anunciava o Future-se, na sede do Inep

atualizado

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Foto: Rafaela Felicciano/Metropoles
estudantes da UNE protestam no Inep
1 de 1 estudantes da UNE protestam no Inep - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metropoles

Após o lançamento do programa de flexibilização da autonomia financeira das universidades e institutos federais, estudantes fizeram um protesto na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília, nesta quarta-feira (17/07/2019).

O grupo de cerca de 100 pessoas criticou a proposta e atribuiu as mudanças a uma “privatização” do ensino superior público.

A manifestação foi organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Eles criticaram também a falta de diálogo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Mais de 30 policiais cercaram o prédio para garantir a saída do chefe da Pasta com segurança.

O presidente da UNE, Iago Montalvão, reclamou da falta de recursos nas universidades. “Os estudantes não vão parar de lutar enquanto o dinheiro das universidades não for devolvido”, disse.

Ele cobrou investimentos públicos que garantam a realização de pesquisas e investimentos nas estruturas das instituições. “O que queremos é a reversão imediata dos cortes que ocorreram”, conclui.

Eles organizam uma manifestação nacional para 13 de agosto para cobrar investimentos e contra o projeto lançado pelo MEC nesta quarta-feira.

 

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Nas redes sociais, o perfil da UNE fez uma série de 40 tuítes em menos de duas horas protestando contra as novas medidas do MEC. “Políticas públicas que incentivam a produção científica e tecnológica são essenciais para o desenvolvimento econômico de um país. Na contramão, o Brasil está consolidando um dos maiores atrasos científicos de sua história com os cortes da Educação”, diz uma das mensagens.

Esta não é a primeira vez que estudantes protestam contra a ala educacional do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Nessa terça-feira (16/07/2091), o ato se repetiu momentos antes da reunião entre os reitores das universidades federais e Abraham Weintraub, na sede do MEC. Na ocasião, um estudante foi preso pela Polícia Militar.

 

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