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Bolsonaro diz que pediu para MEC orientar estados a retornarem às aulas

Mais cedo, durante audiência no Congresso, ministro da Educação afirmou que se dependesse deles, as aulas “voltariam amanhã”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Escolas públicas passaram por higienização
1 de 1 Escolas públicas passaram por higienização - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (17/9) que pediu para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, passe a orientar os estados para que as escolas retornem às aulas.

“Hoje mandei uma mensagem para o ministro Milton, da Educação, para ele se preparar e começar a orientar, já que a decisão não é nossa, é dos governadores e prefeitos, para que se voltem às aulas no Brasil, porque é inadmissível perdermos o ano letivo”, disse o presidente durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

Mais cedo, nesta quinta, o ministro da Educação participou de uma audiência da comissão mista do Congresso Nacional que monitora as ações contra o coronavírus.

Na ocasião, Ribeiro disse que, “se dependesse” dele, as aulas presenciais voltariam “amanhã”. Ele considerou, no entanto, que “há riscos”.

“Estamos empenhados em caminhar para o retorno das aulas, observados todos os protocolos de biossegurança”, afirmou, destacando que o MEC enviará R$ 500 milhões em apoio a estados e municípios para a volta às aulas presenciais.

O repasse deve ocorrer por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e servirá para a aquisição de itens de higiene, contratação de serviços especializados de serviço de ambiente, pequenos reparos e adequação das salas e ambiente. Parte dele vai entrar como melhoria do acesso a alunos e professores.

Por outro lado, o ministro ressaltou que a reabertura das escolas não depende só do MEC, mas também das condições de saúde em relação à pandemia em cada estado.

“Se alguém quer saber a opinião do ministro, é esta, considerando ainda as questões de segurança. Não podemos colocar em risco as crianças e adolescentes, e também os jovens das universidades”, disse.

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