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Edinho Silva admite preocupação para definir articulação política

Preocupação atinge pastas da Fazenda e da Casa Civil. Segundo ex-ministro Edinho Silva, composição de governo refletirá base e frente ampla

atualizado

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Elza Fiúza/Agência Brasil
Foto colorida mostra Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara (SP) - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara (SP) - Metrópoles - Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O ex-ministro de Comunicação Social e prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), admitiu, nesta quarta-feira (23/11), que a definição dos ministros da Fazenda, da Casa Civil e da articulação política (Secretaria de Governo) é uma preocupação da equipe de transição.

Ele ressaltou que a composição de governo vai refletir a composição da base parlamentar e a frente ampla que se formou para garantir a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma preocupação, mas a composição de governo é um reflexo de todas as conversas que estão sendo feitas, tanto da perspectiva de composição da base parlamentar como também o governo tem de refletir esse movimento democrático que fez com que o presidente Lula tivesse as condições de chegar à vitória”, explicou Edinho.

“Esse processo só é conduzido pelo presidente. Tudo aquilo, além do que o presidente conduz, efetivamente, é especulação”, ressaltou.

O ex-ministro concedeu entrevista ao chegar à sede do Gabinete de Transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, no início da tarde.

Ministro da Defesa

Além disso, Edinho afirmou que Lula vai conduzir pessoalmente o processo de definição do comando do Ministério da Defesa, que tem sido um dos pontos de inflexão.

“O presidente Lula, a sua trajetória é de um negociador, de alguém que construiu a sua história política no diálogo. Eu não vejo nenhum problema em dialogar em relação ao Ministério da Defesa. E, certamente, quem vai conduzir esse processo será ele, pessoalmente”, explicou.

O coordenador dos grupos temáticos do Gabinete de TransiçãoAloizio Mercadante, disse, na última sexta-feira (18/11), que o ministro da pasta será um civil, seguindo a trajetória das gestões petistas anteriores.

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