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Taxas do consignado de aposentados estão abaixo do teto, diz ministro

Segundo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, as taxas de juros do empréstimo consignado de aposentados estão abaixo do teto de 1,97%

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
agência do INSS
1 de 1 agência do INSS - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira (12/4) que as taxas praticadas em empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS estão ficando abaixo do teto do juro estipulado pelo governo federal no fim de março.

“Já, já vou mostrar as taxas para vocês, e garanto que elas estão ficando bem abaixo do que foi limitado como teto”, afirmou Lupi, após reunião com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Lupi foi à sede da pasta para tratar do orçamento do ministério que ele chefia.

“Eu acho que só discutir esse assunto já levou luz. Quando você ilumina um caminho você enxerga melhor. Muitas pessoas estão começando a querer saber quanto estão pagando, por que alguns bancos cobram taxas menores… Estamos fazendo uma espécie de educação financeira”, prosseguiu o ministro.

Em 28 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu que o governo propusesse em 1,97% ao mês o teto do juro do empréstimo consignado para aposentados. Em seguida, o percentual foi provado pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), a quem cabe a palavra final sobre a taxa.

“Nós temos um acompanhamento, através dos dados até que o próprio Banco Central tem, quase que diário. Como a gente fixou a taxa de 1,97% como taxa máxima, e era 2,14%, isso já significou uma queda, não como eu gostaria, mas uma queda. E a gente está verificando que todas as taxas praticadas estão ficando abaixo de 1,97%, o que também é positivo. Tem muita gordura para queimar nesse processo”, avaliou o ministro.

Em 13 de março, o CNPS havia reduzido o teto do juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7%. A medida contrariou o Palácio do Planalto e levou bancos, inclusive a Caixa e o Banco do Brasil, a suspenderem essa modalidade de empréstimo.

Desde então, integrantes da Casa Civil e do Ministério da Fazenda passaram a articular um percentual intermediário. Ou seja, maior que o 1,7%, mas menor que o 2,14%, que valia antes de 13 de março.

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