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“Talvez não valha a pena insistir no auxílio-diesel”, diz Tarcísio

Governo federal pode recuar da proposta após benefício não ser bem aceito no setor. Auxílio seria de R$ 400 mensais

atualizado

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Igo Estrela/ Metrópoles
Presidente Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro da infraestrutura
1 de 1 Presidente Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro da infraestrutura - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, indicou, nesta quarta-feira (27/10), que o governo federal pode voltar atrás na proposta de oferecer um auxílio de R$ 400 por mês a caminhoneiros.

O projeto, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta-feira (21/10), não foi bem recebido pelo setor, que ameaça paralisar as rodovias do país no próximo dia 1º de novembro diante das recentes altas no preço do diesel, além de outras insatisfações.

De acordo com o chefe do Executivo federal, seriam atendidos cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos. O benefício contemplaria a categoria até dezembro de 2022.

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“Pensar que R$ 400 não vai dar 80 litros de combustível, e isso vai rodar 160 km, R$ 400 não é nada. Agora, se parar para pensar que o cara tem uma renda de R$ 2 mil por mês, R$ 400 vai ser 20% a mais na renda dele”, calculou o ministro.

Segundo ele, a medida é somente para ajudar os trabalhadores. “Não é uma coisa ofensiva, é uma ajuda importante. Seria um sacrifício do governo, um esforço fiscal para tentar dar a mão para uma categoria que é importante, que movimenta o Brasil e que está passando por uma situação difícil”, disse Tarcísio.

“Agora, entendo que se a reação é muito negativa, talvez não valha a pena insistir nisso”, completou ele, após almoço com deputados da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.

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