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Silva e Luna: atribuir à Petrobras alta do combustível “não é correto”

Presidente da Petrobras defendeu que estatal não tem o monopólio do suprimento de combustíveis e que apenas exerce os preços de mercado

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Silva e Luna
1 de 1 Silva e Luna - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, afirmou, nesta terça-feira (23/11), que “não é correto” atribuir à estatal a culpa pelos sucessivos aumentos dos preços de combustíveis. O militar ressaltou que não há monopólio no fornecimento de combustível e que a empresa apenas pratica preços de mercado.

“Não há monopólio. A Petrobras não é a única supridora de combustíveis do mercado, e atribuir à Petrobras preço de combustível não é correto. A empresa tem que praticar preços de mercado”, enfatizou o general.

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O presidente da estatal foi convidado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal para esclarecer as altas nos valores cobrados pelo diesel e pela gasolina.

Aos senadores membros do colegiado, o presidente da Petrobras defendeu que a estatal responde por apenas uma fração dos preços de combustível no Brasil.

“A Petrobras acompanha preços de mercado, resultado do equilíbrio entre oferta e demanda. A Petrobras reajusta os preços dos combustíveis observando os mercados externo e interno, competição entre produtores e importadores e a variação do preço no mercado mundial, observando se trata de fenômeno conjuntural ou estrutural”, explicou.

Segundo Silva e Luna, de 15 reajustes de preço realizados pela estatal, 38 foram repassados ao consumidor, enquanto 11 aumentos na bomba dos postos resultaram em 34 altas ao comprador.

“O consumidor tem outras opções de escolha para abastecer. A gasolina produzida pela Petrobras representa apenas 40% do consumo dos veículos leves e 62% do consumo de diesel”, prosseguiu.

O general também disse que a Petrobras ficou 95 dias sem alterar o valor cobrado pelo gás liquefeito de petróleo (GLP); 85 dias sem subir o preço de diesel; e 56 dias sem elevar o valor da gasolina. “Não repassamos essa volatilidade ao consumidor. Os aumentos não correspondem à Petrobras e estão sendo colocados na conta dela”, criticou o militar.

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