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Secretário do Tesouro diz que Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, será de R$ 300 mensais

Presidente Jair Bolsonaro editou decreto para aumentar IOF, arrecadar R$ 2 bilhões e bancar novo programa de transferência de renda

atualizado

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Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles
Fotografia colorida do Ministério da Economia
1 de 1 Fotografia colorida do Ministério da Economia - Foto: Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles

O secretário especial do Tesouro Nacional, Bruno Funchal (foto em destaque), disse, na manhã desta sexta-feira (17/9), que o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que deverá substituir o Bolsa Família, terá valor de R$ 300.

O governo federal editou decreto para aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e, assim, gerar arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões, destinada a bancar o auxílio.

“A lógica é: terminando o auxílio emergencial [em outubro], cai no novo programa, ou seja, nos últimos dois meses [de 2021]. Por isso, essa compensação é necessária. E aí a gente tem a compensação aprovando [as alterações no] Imposto de Renda para 2022 e 2023 e precisa para novembro e dezembro, por isso foi editado o IOF. Uma parte do que foi editado é para compensação do Auxílio Brasil de R$ 300”, afirmou o secretário.

A informação foi anunciada durante o Fucape Open, realizado pela Fucape Business School em parceria com a XP Investimentos. O evento é transmitido ao vivo, na internet.

Bruno Funchal é indicado como novo secretário do Tesouro Nacional
Bruno Funchal, secretário Especial de Fazenda

Funchal ressaltou que o programa terá de ser criado ainda em 2021, pois diversas restrições impedem que isso ocorra em 2022, por ser um ano de eleições presidenciais. “Também tem uma decisão do STF para acabar com a fila do programa de renda”, complementou o secretário do Ministério da Economia.

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