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Refeições por quilo ficam 28,5% mais caras após a pandemia, em SP

Levantamento foi feito pelo Procon-SP em 350 restaurantes das cinco regiões da capital paulista. A inflação no mesmo período foi de 21,7%

atualizado

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1 de 1 imagem colorida restaurante self service - Foto: Divulgação

Levantamento feito pelo Procon de São Paulo indica que o preço médio da refeição em restaurantes com vendas por quilo na capital paulista atingiu R$ 74,41 em outubro. O valor representa um aumento de 28,5% se comparado a janeiro de 2020, na pré-pandemia, e uma elevação de 12,9%, em relação ao mesmo mês de 2021.

Os sucessivos aumentos das refeições, destaca nota do órgão paulista de defesa do consumidor, podem estar relacionados ao crescimento da demanda, provocado pela volta do trabalho presencial na cidade de São Paulo. Além disso, refletem a elevação dos preços de itens como gás, produtos de alimentação e energia elétrica.

Ainda assim, o INPC, medido pelo IBGE, acumulou alta de 21,75% no mesmo período, entre janeiro de 2020 e outubro deste ano. Ou seja, o aumento das refeições superou em quase 6 pontos percentuais a taxa de inflação.

A pesquisa analisou 350 restaurantes nas cinco regiões da capital paulista e foi feita pela Escola de Proteção Defesa do Consumidor, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Foram avaliados quatro tipos de serviços. Do total da amostra, 165 restaurantes usam o sistema buffet self-service cobrando por quilo, com preço médio de R$ 71,08. Outros 67 oferecem o buffet self-service a preço fixo, com valor médio de R$ 45,96. Existem ainda 210 estabelecimentos cujos cardápios trazem “pratos do dia” ou “pratos feitos” por R$ 27,65 em média, além de 126 locais com “pratos executivos de frango” por R$ 35,43, as opções mais baratas.

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