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Primeira etapa do open banking começa a funcionar nesta segunda. Saiba mais

Sistema de compartilhamento de informações entre instituições financeiras será implementado até dezembro e em quatro fases diferentes

atualizado

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ANDRÉ DUSEK/AGÊNCIA ESTADO
Banco Central
1 de 1 Banco Central - Foto: ANDRÉ DUSEK/AGÊNCIA ESTADO

Planejado para facilitar o surgimento de novos produtos e serviços para o cliente, o open banking começa a entrar em funcionamento a partir desta segunda-feira (1º/2). Será a primeira das quatro etapas totais da infraestrutura de funcionamento dessa nova modalidade, que permitirá o compartilhamento padronizado de dados e serviços pelas instituições participantes.

A ideia é usar um conjunto de programas que promoverão a conexão entre os bancos e financeiras participantes e as informações que serão trocadas entre elas. A previsão é que esteja em funcionamento total até o fim do ano.

O mercado financeiro começou a se preparar para a chegada do open banking ainda em 2018, quando houve a montagem de times internos com especialistas para domínio do assunto. De forma paralela, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criou grupos de trabalho para aprofundar o tema e contribuiu com recomendações técnicas e operacionais para trazer maior segurança ao funcionamento do sistema.

“O open banking incentivará a inovação e tende a intensificar as ofertas de valor para os clientes, com novos produtos e serviços, acelerando a transformação digital do mercado financeiro. A expectativa do setor bancário com sua chegada é bastante positiva”, registrou Isaac Sidney, presidente da entidade.

Etapas

Nesta primeira etapa, as instituições participantes devem entregar informações sobre seus canais de atendimento – como localidades das agências, horários e os serviços de atendimento aos clientes, tanto telefônicos quanto digitais. Também informam dados e características sobre os todos produtos e serviços oferecidos. O acesso a estas informações será público e os dados do cliente não entram nesta fase.

Na próxima fase, que se encerra em 15 de julho, as instituições poderão trocar entre elas dados de cadastros e transações de clientes, mas desde que haja autorização prévia do consumidor.  Caso o cliente autorize, poderão ser compartilhadas entre os bancos e financeiras os dados do cliente, como nome, endereço, CPF. Também poderão ter acesso a informações sobre movimentação financeira, como contas, empréstimos e financiamentos, por exemplo.

Já na terceira fase, prevista para 30 de agosto, será possível que o cliente pague contas e faça transferências bancárias fora do internet banking ou do aplicativo do banco, por meio de um aplicativo intermediário.

Por fim, na quarta etapa, prevista para dezembro, ainda em discussões técnicas entre os participantes, se refere ao compartilhamento dos demais dados financeiros do cliente, como os de produtos e serviços de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.

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